Marcos Alves vai voltar a ser o chefe da Missão portuguesa aos Jogos Olímpicos

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Marcos Alves vai voltar a ser o chefe da Missão portuguesa aos Jogos Olímpicos
Marcos Alves vai liderar a missão portuguesa
Marcos Alves vai liderar a missão portuguesaLUSA
Marco Alves será o chefe da Missão portuguesa a Paris 2024, confirmou à Lusa o presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), mostrando-se otimista quanto às perspetivas nacionais nos próximos Jogos Olímpicos.

“O chefe de Missão é o Marco. Isso já está decidido. A Comissão Executiva, logo no início do seu mandato, definiu que é o Marco Alves, que foi já o chefe de Missão relativamente aos Jogos de Tóquio 2020”, revelou.

Para José Manuel Constantino, “não há dentro do COP alguém que conheça melhor o que é uma Missão de que o Marco Alves”.

“Temos pessoas muito qualificadas, mas o Marco é aquele que, à Comissão Executiva do COP, dá garantias de poder estar à altura deste desafio, como já esteve nos Jogos de Tóquio”, vincou.

Em entrevista à agência Lusa, quando faltam 422 dias para o início de Paris 2024, o presidente do COP afirmou que a preparação olímpica “está a correr relativamente bem”.

Não temos matérias que nos possam causar grandes apreensões, quer do ponto de vista organizativo, quer do ponto de vista da construção da missão olímpica. Iniciaram-se os apuramentos, estão a decorrer e, portanto, a nossa expectativa é que não haja fatores de alteração a esta tranquilidade, se assim lhe posso chamar, de modo a que possamos cumprir os nossos objetivos, quer do ponto de vista de organizarmos uma boa missão, quer do ponto de vista dos objetivos desportivos”, acrescentou.

Com quatro desportistas já qualificados – os nadadores Diogo Ribeiro, Miguel Nascimento e Camila Rebelo e a surfista Teresa Bonvalot -, Constantino indicou que o número de apuramentos está dentro da expectativa do COP.

Até, relativamente à natação, ultrapassando aquilo que eram as nossas melhores expectativas. Mas os apuramentos estão a decorrer. Vamos aguardar para ver se, de facto, este primeiro objetivo, de ter uma delegação maior, quer do ponto de vista do equilíbrio dos sexos, quer do ponto de vista quantitativo, possa corresponder àquilo que é o nosso objetivo. E depois há os objetivos competitivos”, notou.

O dirigente olímpico continua a apontar a um maior número de modalidades representadas e ao mesmo número de medalhas conquistadas em Tóquio 2020 – quatro -, porque repetir aquilo que a Missão portuguesa fez nos Jogos disputados em 2021 na capital japonesa “já é uma situação excecional”.

Uma organização desportiva que alcança o que alcançou em Tóquio seria pouco compreensível que baixasse os objetivos relativamente a uma nova edição dos Jogos. E, portanto, estamos a trabalhar, e quando eu digo estamos, está o Comité Olímpico, estão as federações, estão os treinadores, estão os atletas, no sentido de que esse objetivo possa ser alcançado. É um objetivo difícil, é um objetivo que não é facilmente alcançável, mas eu creio que há valor desportivo dos nossos atletas para que ele possa ser colocado no horizonte em que nós o colocamos”, sustentou.

Constantino defendeu que não pode “transmitir outro sentimento que não seja de otimismo” aos atletas, até porque estes “não compreenderiam” que “o presidente do Comité Olímpico não fosse o primeiro a acreditar que isto é possível”.

Estou naturalmente esperançoso de que os objetivos que colocámos possam ser atingidos”, finalizou.