Tentoglou não é estranho a estas situações, tendo conquistado o ouro olímpico com o seu último salto em Tóquio, depois de ter ficado fora das medalhas após cinco rondas.
Em Eugene, no ano passado, Tentoglou estava a liderar após cinco saltos, mas Wang Jianan, da China, apareceu do nada, conquistou o ouro e relegou o grego para a prata.
Tentoglou começou a final de quinta-feira com um grande salto de 8,50 m, o melhor da época, no seu primeiro salto, mas Pinnock igualou-o na segunda ronda.
Isso colocou Pinnock, que voou para um recorde mundial de 8,54 metros no seu primeiro salto nas eliminatórias de quarta-feira e um recorde pessoal de 17 centímetros, na liderança, depois de ter o melhor segundo salto por um centímetro.
No entanto, na ronda final, Tentoglou acertou na tábua na perfeição para se adiantar e Pinnock não conseguiu melhorar a sua última tentativa.
"Quando ele fez aquilo, nem queria acreditar, mas depois acreditei, porque sei do que ele é capaz", disse Pinnock.
"Eu sabia que ele era capaz, mas não sabia que o ia fazer, que o ia conseguir naquele momento. Mas não deixa de ser uma medalha de prata. É realmente um sonho tornado realidade. Ver pessoas como Tentoglou deu-me a motivação, enquanto jovem, para chegar ao topo. E agora estou lá, quase lá", acrescentou.
O jamaicano Tajay Gayle (27 anos) conquistou o bronze com o seu último salto de 8,27 m, igualando o compatriota Carey McLeod (25), mas superando-o na contagem decrescente.
McLeod teve a sorte de escapar a uma lesão, depois de ter escorregado na descolagem do seu terceiro salto, tendo feito uma espiral espetacular no ar e aterrado de cara no fosso.