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Marcelinho Huertas faz parte da história da ACB. Este domingo, na vitória do Tenerife por 93-92 sobre o Gran Canaria, somou a sua 2.898.ª assistência na época regular (fez cinco na vitória sobre a equipa vizinha). Para além de alcançar esta marca lendária, o seu papel foi essencial na vitória: marcou 20 pontos, sendo o terceiro melhor marcador do jogo, e apanhou quatro ressaltos.
Desta forma, o brasileiro deixa para trás os 2.896 que partilhava com o antigo treinador do Real Madrid. Ambos estão num degrau muito mais alto do que os restantes perseguidores: o bronze vai para Nacho Azofra (2.294), o quarto lugar é ocupado por Albert Oliver (2.074), Nacho Rodríguez aparece em quinto lugar (2.032) e Sergio Llull é o sexto (1.869). Dos 10 primeiros, apenas dois estão ainda no ativo.
Txus Vidorreta, treinador da equipa da casa, avaliou o registo espetacular do jogador nascido em São Paulo: "É meia vida juntos, por isso estou extremamente feliz por ele. É um tipo tão generoso, tão bom companheiro de equipa, tão líder.... Merece tudo. Quando ele chegou aqui, disse-lhe que o ia bater. E ele chegou há cinco anos. Já tinha isso na minha cabeça".
Também Laso dedicou algumas palavras carinhosas a Huertas: "Acho que tenho de te dar os parabéns por isto que me estás a tirar (...) A tua trajetória tem sido impressionante e um reconhecimento como este significa muito, sobretudo para as pessoas que te acompanharam. Eu não tive a sorte, mas sim... fizeste algumas jogadas para mim que vou recordar".