16.º Porto Rico (18.º antes do torneio)

Com vitórias contra a China e o Sudão do Sul, a pequena ilha caribenha (três milhões de habitantes) e território dos Estados Unidos, classificou-se para a fase intermédia. Depois do 15.º lugar no Campeonato do Mundo há quatro anos, é agora possível uma classificação ainda melhor. No entanto, no Grupo I, os porto-riquenhos são claramente os underdogs contra Sérvia, Itália e República Dominicana.

Jogos até agora: 101-96 contra o Sudão do Sul; 77-94 contra a Sérvia; 107-89 contra a China

Melhor desempenho: Tremont Waters (média de 16,7 pontos e 8,7 assistências por jogo)

15.º Geórgia (17.º)

Os georgianos confirmaram o favoritismo diante da Venezuela e Cabo Verde e estão a redimir-se do fracasso do Campeonato Europeu em casa no ano passado. No entanto, poucos acreditam que os georgianos consigam chegar aos quartos de final. A rotação é demasiado curta, especialmente nas posições mais pequenas. O base Thaddus McFadden joga muito tempo (30 minutos por jogo), mas tem sido uma desilusão até agora (média de quatro pontos por jogo e uma percentagem de lançamento de 22%).

Jogos até agora: 85-60 contra Cabo Verde; 67-88 contra a Eslovénia; 70-59 contra a Venezuela

Melhor desempenho: Tornike Shengelia (16,7 pontos e 4,7 ressaltos)

14.º Montenegro (12.º)

Montenegro terá dificuldades no grupo J da segunda fase, ao lado dos EUA, Lituânia e Grécia. Só contra os gregos é que Nikola Vucevic e companhia poderão conquistar o terceiro triunfo no torneio, mas precisam de um bom dia.

Jogos até agora: 91-71 contra o México; 89-74 contra o Egipto; 71-91 contra a Lituânia

Melhor desempenho: Nikola Vucevic (20,7 pontos e 7 ressaltos)

13.º Letónia (14.º)

Sem Kristaps Porzingis, os letões pareciam descartados antes do início do torneio. Mas os seus adeptos criaram um ambiente fantástico em Jacarta. Cânticos altos, bandeiras da Letónia por todo o lado. A energia foi transferida para a quadra e tornou possível o sensacional sucesso contra a vice-campeã França. Na primeira parte, os letões até conseguiram incomodar o Canadá. A Letónia continua a ser o underdog contra a Espanha e o Brasil, mas não deixa de ter hipóteses.

Jogos até agora: 109-70 contra o Líbano; 88-86 contra a França; 75-101 contra o Canadá

Melhor desempenho: Rolands Smits (15,3 pontos e 4,3 ressaltos)

12.º Grécia (8.º)

Os gregos estão a aproveitar ao máximo as oportunidades que tiveram até agora, vencendo a Jordânia e a Nova Zelândia. A equipa do treinador Dimitrios Itoudis sofreu uma derrota esperada contra os EUA. Duas vitórias na segunda fase, contra Montenegro e Itália, estão dentro das possibilidades.

Jogos até agora: 92-71 contra a Jordânia; 81-109 contra os EUA; 83-74 contra a Nova Zelândia

Melhor desempenho: Ioannis Papapetrou (16,3 pontos e 4 ressaltos)

11.º Brasil (15.º)

Após a grave lesão da figura principal, Raul Neto, os sul-americanos têm dois elementos em grande forma para chegar aos quartos de final. Yago Santos e Bruno Caboclo, estão a mostrar as suas capacidades neste Campeonato do Mundo. No entanto, o Canadá e a Espanha são claramente os favoritos do grupo.

Jogos até agora: 100-59 contra o Irão; 78-96 contra a Espanha; 89-77 contra a Costa do Marfim

Melhor desempenho: Yago Santos (17 pontos e 7,3 assistências)

Itália (10.º)

Após a derrota com a República Dominicana, a Itália estava à beira do fracasso, mas conseguiu safar-se. O técnico Gianmarco Pozzecco mais uma vez chamou a atenção com a sua excentricidade. Se os italianos quiserem chegar aos quartos de final, terão de vencer Porto Rico e a Sérvia.

Jogos até agora: 81-67 contra Angola; 82-87 contra a República Dominicana; 90-83 contra as Filipinas

Melhor desempenho: Simone Fontecchio (16,7 pontos e 4,7 ressaltos)

9.º República Dominicana (16.º)

A República Dominicana passou a fase preliminar com três vitórias surpreendentes, incluindo contra a Itália e a anfitriã Filipinas. Ao contrário do que se esperava, não dependeram de grandes atuações individuais de Karl-Anthony Towns. O astro da NBA até pôde descansar contra Angola, sendo substituído por Andrés Feliz. Chegar pela primeira vez aos quartos de final está ao alcance.

Jogos até agora: 87-81 contra as Filipinas; 87-82 contra a Itália; 75-67 contra Angola

Melhor desempenho: Karl-Anthony Towns (19,3 pontos e 7,7 ressaltos)

8.º Lituânia (11.º)

Os lituanos também estão a marcar o seu nome. Sem o líder Domantas Sabonis, o país báltico venceu os três duelos da fase preliminar por 20 pontos ou mais. Agora, enfrentam adversários mais difíceis na fase intermédia: os EUA e a Grécia. As hipóteses de a Lituânia passar aos quartos de final são, no entanto, boas.

Jogos até agora: 93-67 contra o Egito; 96-66 contra o México; 91-71 contra Montenegro

Melhor desempenho: Jonas Valanciunas (13,7 pontos e10 ressaltos)

Eslovénia (7.º)

Luka Doncic tem sido o melhor jogador deste Campeonato do Mundo até agora. No entanto, também no passado tinha batido todos os recordes individuais no início do Europeu do ano passado. No final, a equipa eslovena carecia de profundidade. Sem Doncic, o apuramento já teria sido difícil contra Geórgia ou Venezuela. Quanto tempo durará o espetáculo de Doncic?

Jogos até agora: 100-85 contra a Venezuela; 88-67 contra a Geórgia, 92-77 contra Cabo Verde

Melhor desempenho: Luka Doncic (30 pontos, 8 ressaltos e 7 assistências)

6.º Sérvia (9.º)

Mesmo sem o campeão da NBA Nikola Jokic, os sérvios não mostraram qualquer fraqueza na fase preliminar. No entanto, a equipa do treinador Svetislav Pesic não enfrentou adversários difíceis, mas sim o Sudão do Sul, a China e Porto Rico. Isso vai mudar na ronda intermédia - a Itália e a República Dominicana são os adversários. A Sérvia, no entanto, é uma clara candidata aos quartos de final.

Jogos até agora: 105-63 contra a China; 94-77 contra Porto Rico; 115-83 contra o Sudão do Sul

Melhor desempenho: Bogdan Bogdanovic (18 pontos e 5,7 assistências).

5.º Austrália (4.º)

Apesar de os Boomers terem perdido à justa com a Alemanha, mantêm-se ainda entre os favoritos. Patty Mills mostrou a sua faceta de FIBA na fase preliminar e Josh Giddey mostrou que é um dos jogadores mais talentosos deste Campeonato do Mundo. O fator X da Austrália é Xavier Cooks, uma presença sólida tanto no ataque, como na defesa.

Jogos até agora: 98-72 contra a Finlândia; 82-85 contra a Alemanha; 109-89 contra o Japão

Melhor desempenho: Josh Giddey (19 pontos, 5 ressaltos e 7,3 assistências)

4.º Espanha (2.º)

A carroça espanhola não pára de rolar. A ausência de Ricky Rubio e Lorenzo Brown quase não se nota no jogo da equipa. Como se nada fosse, o jovem Juan Nunez, de 19 anos, entrou no cinco e é uma das descobertas deste Campeonato do Mundo. Ninguém deve subestimar os campeões do mundo e da Europa!

Jogos até agora: 94-64 contra a Costa do Marfim; 96-78 contra o Brasil, 85-65 contra o Irão

Melhor desempenho: Willy Hernangomez (17,3 pontos e 6 ressaltos)

3.º Alemanha (6.º)

A seleção alemã tem três vitórias consecutivas. Destaque para o triunfo sobre a Austrália (talvez o melhor jogo até agora nesta Copa do Mundo). Mesmo sem o lesionado Franz Wagner, os germânicos funcionaram como uma máquina bem oleada. O capitão Dennis Schröder parece ter atingido o auge da sua carreira internacional. Além disso, em cada duelo, outro colega pode assumir o papel de co-protagonista - um sinal do equilíbrio do plantel. A equipa alemã procura a primeira medalha no Campeonato do Mundo desde 2002.

Jogos até agora: 81-63 contra o Japão; 85-82 contra a Austrália; 101-75 contra a Finlândia

Melhor desempenho: Dennis Schröder (19,7 pontos e 5,7 assistências)

2.º Canadá (5.º)

Depois dos Estados Unidos, os canadianos têm o melhor plantel em termos de qualidade. Shai Gilgeous-Alexander, Kelly Olynyk e RJ Barrett levaram os Maple Leafs a um registo impecável na fase preliminar. A equipa humilhou a França, a vice-campeã europeia, por 30 pontos.

Jogos até agora: 95-65 contra a França; 128-73 contra o Líbano; 101-75 contra a Letónia

Melhor desempenho: Shai Gilgeous-Alexander (22 pontos, 8 ressaltos e 5,7 assistências)

1.º EUA (1.º)

O favorito continua a ser o favorito. Os norte-americanos venceram os três jogos da fase preliminar por um total de 103 pontos de diferença. É provável que só nas meias-finais surja um adversário à altura. Só então ficará claro se os talentosos astros da NBA conseguirão manter a calma num confronto apertado. O objetivo é claro: o ouro.

Jogos até agora: 99-72 contra a Nova Zelândia; 109-81 contra a Grécia; 110-62 contra a Jordânia

Melhor desempenho: Anthony Edwards (16,3 pontos e 5,7 ressaltos)