Benfica vence Juventus (4-3) e carimba bilhete para os oitavos em noite mágica que ainda assustou

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Benfica vence Juventus (4-3) e carimba bilhete para os oitavos em noite mágica que ainda assustou

Benfica vence Juventus (4-3) e carimba bilhete para os oitavos em noite mágica que ainda assustou
Benfica vence Juventus (4-3) e carimba bilhete para os oitavos em noite mágica que ainda assustouCARLOS COSTA/AFP
Uma noite mágica no Estádio da Luz valeu a qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões no triunfo do Benfica sobre a Juventus por 4-3, um resultado abonador para os italianos que só reagiram nos últimos minutos com os miúdos lançados por Allegri. Rafa bisou com dois grandes golos (e desperdiçou o hat-trick), João Mário marcou o terceiro penálti na competição e António Silva estreou-se a marcar pela equipa principal.

Os encarnados entraram bem melhor nesta quinta jornada e desde cedo criaram oportunidades para chegar à vantagem que acabaria por chegar aos 17 minutos. Na cobrança de um canto, Enzo Fernández teve espaço suficiente para tirar um cruzamento exímio para António Silva, o jovem de 18 anos cabeceou para o fundo das redes e provocou um abanão na apatia transalpina.

Recorde as incidências do jogo

Três minutos depois, os bianconeri reagiram também de bola parada. A defesa benfiquista ficou a olhar para um desvio ao primeiro poste e esqueceu-se de Vlahovic, o guarda-redes Vlachodimos ainda travou o sérvio por duas vezes, mas só pôde assistir enquanto Moise Kean confirmou o golo em cima da linha.

A simbiose entre a bancada e os jogadores não abalou e os comandados por Schmidt voltaram à carga, acabando por beneficiar de uma grande penalidade cometida por Cuadrado, que João Mário se encarregou de converter e apontar o terceiro golo da marca dos 11 metros neste edição da Liga dos Campeões.

Logo a seguir a Vlahovic ter desperdiçado o que não costuma perdoar, o Benfica respondeu com magia: em contra-ataque, Rafa lançou João Mário na direita, o médio devolveu para a entrada de rompante do avançado que desviou de calcanhar de forma sublime perante um desamparado Szczesny.

Moise Kean procurou responder na mesma moeda, atirando de calcanhar perto do poste, mas ao intervalo o resultado manteve-se em 3-1.

No arranque da segunda parte, a passividade do que foi outrora uma muralha voltou a desmoronar as esperanças da Juve, quando Grimaldo recuperou o esférico no meio-campo ofensivo e com um passe certeiro descobriu Rafa na área que levantou sobre o guardião polaco para assinar o bis.

O extremo que anunciou a retirada da seleção portuguesa ficou perto de assinar um hat-trick com o seleccionador português, Fernando Santos, na bancada, mas desperdiçou de forma clamorosa um cruzamento perfeito de João Mário.

O Benfica não matou o jogo e relançou as esperanças do cinismo italiano: no lance seguinte, o internacional polaco Milik aproveitou um belo trabalho de Samuel Illing – que abanou a apatia italiana – para rematar à meia volta e reduzir a desvantagem e, logo a seguir, Mckennie gelou a Luz numa jogada de insistência dentro da área e fez o 4-3, aos 79 minutos.

Jovem inglês Samuel Illing foi dos mais inconformados e uma dor de cabeça para Alexander Bah
Jovem inglês Samuel Illing foi dos mais inconformados e uma dor de cabeça para Alexander BahAFP

Os últimos 10 minutos prometiam tensão e cumpriram: Enzo Fernández viu cartão amarelo que o deixa fora da deslocação aos israelitas do Maccabi Haifa, Rafa atirou ao poste num lance em que seguiu isolado desde o meio campo e Illing, Fabio Miretti e Matias Soulé estavam determinados a provar a Allegri que mereciam mais minutos.

No entanto, o Benfica conseguiu suster o assédio da Vecchia Signora, apesar de Federico Gatti ter ficado perto do empate já nos descontos.

Homem do jogo Flashscore: Rafa (Benfica)