Bodnar iniciou a sua carreira com a equipa Liquigas em 2007, mas passou a maior parte dela ao serviço de Peter Sagan - desde o primeiro ano do tricampeão mundial no WorldTour em 2010 até ao final da carreira de ambos os ciclistas esta época com as cores da TotalEnergies.

"Passei toda a minha carreira profissional ao lado deste grande homem", escreveu Bodnar numa publicação no Twitter, acompanhada de fotografias de Sagan. "Foram 14 anos com altos e baixos, mas no final desfrutámos de tudo. Uma experiência inesquecível! Não me arrependo de um único momento", acrescentou, dizendo que queria passar mais tempo com a sua família.

Sagan retirou-se da estrada esta época para se concentrar no ciclismo de montanha, tendo em vista os Jogos Olímpicos de Paris no próximo ano. Outro membro de longa data da comitiva de Sagan, Daniel Oss, anunciou a sua retirada do "desporto" no início deste ano.

O ciclista eslovaco expressou o seu respeito por Bodnar ao publicar no Instagram: "O ciclismo é um desporto especial. Corremos em equipas, mas só um de nós ganha e sobe ao pódio. Por trás de cada vencedor, no entanto, há uma equipa de ciclistas cujo esforço incansável e empenho absoluto tornam isso possível. Eu refiro-me a eles como os heróis silenciosos. Os holofotes raramente brilham sobre eles e o seu trabalho fantástico".

"Li esta notícia com sentimentos contraditórios porque o Bodi, como todos lhe chamamos, não era apenas mais um colega de equipa dedicado que fez um esforço tremendo pelo seu chefe de equipa. Temos sido companheiros de viagem desde o meu primeiro dia como ciclista profissional na Liquigas, depois na Tinkoff, na BORA-hansgrohe e agora na Team TotalEnergies", revelou Sagan.

"Juntos, percorremos inúmeros quilómetros em todo o mundo. Partilhámos momentos inesquecíveis de triunfo e alegria, mas também enfrentámos as lutas e os desafios deste belo desporto. O Bodi foi, é e será sempre um bom amigo. Tenho a certeza de que todos no pelotão vão sentir a tua falta", concluiu o ciclista natural de Žilina.