Botafogo reduzido a nove perdeu dérbi com Vasco da Gama (0-2)

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Botafogo reduzido a nove perdeu dérbi com Vasco da Gama (0-2)
Botafogo sentiu dificuldades no Maracanã
Botafogo sentiu dificuldades no MaracanãBotafogo/Twitter
Vasco e Botafogo protagonizarm um jogo elétrico, com ânimos exaltados e rotação acima do normal no Maracanã. No final, vitória vascaína por 2-0, foi o reflexo de uma superioridade também numérica, já que a equipa de Luís Castro esteve com nove jogadores durante o segundo tempo. O jogo em atraso da terceira jornada do Campeonato Carioca, permitiu ao Vasco assumir a quarta posição. O Botafogo, que fez uma partida de muito brio e coragem, segue na vice-liderança.

O resultado fez cair por terra tabu incómodo do Vasco da Gama, que perdeu os nove clássicos anteriores. Um dos lances mais importantes do jogo aconteceu logo aos 11 minutos. Barros colocou a bola nas costas da defesa para Alex Teixeira, que foi derrubado por Adryelson, que já tinha cartão amarelo. O lance, por si só, era para vermelho direto, já que o atacante vascaíno isolava-se em frente ao guarda-redes

Com um a menos, o Botafogo precisou de mudar a estratégia. A alteração do técnico Luis Castro, ao tirar o médio Marlon Freitas, surpreendeu. A energia elétrica do campo chegou às bancadas, com as duas claques agitadas e gritando sem parar, contagiando os jogadores no relvado, os ingredientes para uma bela festa. 

Aos 25 minutos, um lance que fez o Maracanã ganhar ares de apreensão. O defesa Philipe Sampaio, do Botafogo, sentiu-se mal e caiu inconsciente no relvado, provocando um grande susto. Jogadores do Vasco chegaram a tirar as camisolas para abanar o companheiro de profissão, que recebeu os primeiros socorros, ainda no relvado, com a presença da ambulância. Sampaio passa bem e fez exames complementares ainda na noite desta quinta-feira.

Reveja aqui as principais incidências da partida

Nas duas das melhores oportunidades do primeiro tempo, o guarda-redes Lucas Perri fez grandes defesas. Pedro Raul também perdeu um golo debaixo da trave, sem marcação, após passe de Pec. O Botafogo só conseguiu assustar na cobrança de um livre de Gabriel.

O primeiro tempo estava nos descontos quando um penálti sobre Pedro Raul foi revertido pelo VAR. Na confusão o lateral Rafael, do Botafogo, exaltou-se e acertou em Barros com um soco, sendo expulso e deixando o conjunto de Luís Castro reduzido a nove.

Barros e Galarza, amarelados, foram substituídos no intervalo para evitar que o Vasco tivesse algum jogador expulso. O cenário do segundo tempo não poderia ser outro: ataque contra defesa e com o Botafogo a defender-se com todos os oito jogadores dentro da área nalguns momentos. Lucas Perri seguiu correspondendo quando exigido,mas parecia questão de tempo para o Vasco encontrar o golo.

Foi aos 56 minutos que o marcador foi aberto com Alex Teixeira. Mais tarde, Pedro Raul, que já tinha perdido duas boas oportunidades, deixou sua marca aos 70 minutos, novamente em jogada aérea. 

O Botafogo tentava preencher os espaços como era possível e, apesar de manter uma organização em campo, tinha pouco a fazer com dois jogadores a menos. Até o final, o Fogão, vice-líder do Carioca, deu seu melhor para sair de campo com a dignidade em dia. 

"Começar por dizer que acabamos com nove, após duas expulsões. Uma aos 11 e a outra os 52 minutos. Condicionou muito o jogo. Num primeiro momento, ficamos com duas linhas de 4 e o Tiquinho na frente. No segundo momento, no intervalo, ajustamos porque precisávamos ajustar a largura que o Vasco ia explorar. Sabíamos que íamos ter dificuldades, porque é atípico jogar com 10 e uma parte inteira com nove. Deixámos os três pontos, mas é a única coisa que deixámos aqui", desabafou Luís Castro