O primeiro clássico carioca da temporada teve uma primeira parte abaixo do que se esperava. Apesar do domínio do Fluminense, com quase 70 por cento da posse de bola, a equipa comandanda por Fernando Diniz não teve oportunidades tão evidentes para perigar a baliza do Botafogo e o marcador foi com o nulo para o intervalo.
O lance mais relevante aconteceu aos oito minutos, e para o conjunto de Luís Castro. O livre marcado por Marçal contou com o desvio de Gabriel Pires, passou perto da baliza à guarda de Fábio. De resto, Victor Sá e Piazon sequer não pareciam justificar a presença nos 45 minutos iniciais do confronto, frustrando as bancadas. Mas o caso ia mudar de figura no segundo tempo.
Reveja aqui as principais incidências da partida
O jogo ganhou em emoção na etapa complementar. Aos 52 minutos, Keno foi derrubado por Rafael dentro da área e o árbitro não hesitou em apontar para a marca de grande penalidade. O lateral-direito do Botafogo ainda viu o amarelo. Com nomes como Ganso e Keno em campo, o responsável pela cobrança foi Calegari. Rematou forte, para o lado direito, mas Lucas Perri estava lá para fazer a defesa.
O Botafogo passou a controlar mais a partida e chegou a assustar com um remate de Tiquinho Soares. Mas só aos 61 minutos chegou o golo. Tchê Tchê lançou Victor Sá, que avançou sozinho para marcar. Apesar do fora de jogo assinalado, o lance foi revisto pelo VAR e a festa confirmada, com o avançado a faturar pela terceira vez em 30 jogos com a camisa alvinegra.
Com este resultado, o Fluminense é o vice-líder da Taça Guanabara, com 10 pontos. A equipa podia ter assumido a liderança em caso de vitória, uma vez que está a um ponto do líder Flamengo. O Botafogo conseguiu chegar ao grupo dos quatro primeiros classificados, sendo agora o terceiro, com nove pontos.