Na corrida masculina da Strade Bianche, um grande favorito: Tadej Pogacar. Vencedor em 2022, o esloveno regressou à prova italiana com o rótulo de homem a abater e com uma forte equipa à sua volta. Era difícil ver quem o poderia bater, mesmo que houvesse muitos candidatos.

Depois de um início anónimo, a chuva chegou e a corrida foi abalada por ataques de Quin Simmons, sem sucesso. Mas, a cerca de 80 km do fim, começou a seleção do fundo. Exceto que havia um ciclista com pressa: Tadej Pogacar. O esloveno colocou as suas primeiras bandarilhas nesta altura, parecendo já ter dobrado a corrida.

Maxim Van Gils fez uma tentativa corajosa de perseguir o esloveno, mas foi tudo em vão. É certo que a corrida tinha perdido algum do seu sabor nesta altura. Em menos de 15 quilómetros, o esloveno tinha acumulado uma vantagem de mais de dois minutos e era agora intocável. Atrás dele, a corrida era desenfreada, mas era sobretudo a estratégia da Visma Lease a Bike, que estava em desvantagem numérica, que levantava questões.

Em vez de carregarem o peso de uma possível perseguição, sofreram a corrida e os golpes de um Ben Healy em grande forma. Depois, Maxim Van Gils voltou a atacar, ganhando rapidamente uma diferença de 30 segundos e colocando-se numa boa posição para o segundo lugar, antes de ser apanhado por Tom Skuijns. Ambos terminaram no pódio, mas muito, muito longe do grande homem do dia.

Na frente, Tadej Pogacar pode saborear o momento. Intocável, conquistou a vitória com uma enorme vantagem e venceu a Strade Bianche pela segunda vez após uma fuga de 81 quilómetros. Intocável.