Depois de nove etapas, Pidcock está em sétimo lugar na classificação geral, mas deu a entender que está frustrado por não ter conseguido vencer uma etapa.
"Não estive tão bem como pensava," disse ele, recordando a segunda etapa, em San Sebastian, onde Victor Lafay surpreendeu o pelotão num dia em que Pidcock ficou em quarto lugar.
Ele também disse que sentiu que poderia ter tido uma hipótese de vencer em Laruns na etapa cinco.
"Quero ganhar uma etapa e pôr as mãos no ar", disse o jovem de 23 anos de Leeds. "Mas agora estou muito perto na classificação geral, o que torna um pouco mais complicado fazer isso. É preciso ter paciência durante três semanas e esta é uma experiência nova. Mas estou a gostar e a melhorar a cada dia que passa. Uma Grande Volta é muito motivante".
Quando questionado sobre os seus planos para as restantes 12 etapas, deu a entender que tinha uma etapa reservada para uma tentativa de vitória. "Mas não vou tentar nada de muito louco".
Pidcock está atualmente a cinco minutos e 26 segundos do primeiro lugar, com as etapas mais difíceis a chegarem, e parece capaz de tentar chegar aos três primeiros lugares. O mesmo se pode dizer do seu colega de equipa Carlos Rodríguez, que está em quarto lugar a quatro minutos e 22 segundos.
"A minha forma é boa e estou ansioso pela próxima semana. Por isso, vamos a isso", disse o espanhol de 22 anos, que vai mudar para a equipa espanhola Movistar na próxima época.
O diretor desportivo da Ineos, Rod Ellingworth, mostrou-se otimista em relação à sua equipa.
"Estávamos confiantes num lugar entre os 10 primeiros, mas parece que pode ser melhor", disse Ellingworth, que assumiu o cargo quando Dave Brailsford saiu. "Queremos que o Tom e o Carlos ultrapassem os seus limites. O Tom vai continuar a lutar pela classificação geral e o Carlos também está lá em cima".
A Ineos venceu a Volta a França pela última vez em 2019 com o trepador colombiano Egan Bernal, que ainda não recuperou a forma depois de uma colisão com um autocarro, há 18 meses.