Conceição explica silêncio: "O Taremi atira-se, o Sérgio é um arruaceiro. O mérito é zero"

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Conceição explica silêncio: "O Taremi atira-se, o Sérgio é um arruaceiro. O mérito é zero"
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Conceição explica silêncio: "O Taremi atira-se, o Sérgio é um arruaceiro. O mérito é zero"
Conceição explica silêncio: "O Taremi atira-se, o Sérgio é um arruaceiro. O mérito é zero"AFP
O treinador do FC Porto explicou o porquê de não ter falado à comunicação social nas antevisões às últimas partidas do campeonato, num recado deixado a "toda a gente do futebol português" depois do empate a zero com o Inter, na segunda mão da Liga dos Campeões, que deixa os dragões fora da competição.

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"Andamos à volta do que é o meu silêncio, o ruído que existe no futebol, tudo o que temos feito aqui com 30% do plantel da equipa B, outros 40% de equipas médias (Paços de Ferreira, Santa Clara, Famalicão, Rio Ave) e depois o mérito é zero", começou por desabafar Sérgio Conceição durante a conferência de imprensa no final do jogo europeu.

"Falam do Otávio ou do Taremi que se atira para o chão e o Sérgio é um arruaceiro, daí o meu silêncio e protesto. É preciso mais de toda a gente no futebol português. O FC Porto com aquilo que tem - e foram muito difíceis estes meus cinco anos e meio no FC Porto, com anos de fair-play financeiro sem poder ir buscar jogadores e a ter que vender para equilibrar as contas -, é difícil. É muito pouco reconhecido, perdoem-me o desabafo", atirou.

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Mais à frente nas declarações aos jornalistas, o técnico voltou a abordar o assunto e explicou uma certa "falta de traquejo" e "incapacidade" dos jogadores portistas que precisam de tempo para evoluir, mas isso é uma coisa que não existe esta época para o FC Porto.

"Há incapacidade para termos jogadores que, de um momento para o outro, podem meter a bola dentro da baliza. O que é que vou dizer ao Danny Namaso que faz um excelente trabalho dentro de área e depois quer cruzar com centrais de 1.90 metros? O André Franco igual, dentro de área podia chutar à baliza e tentou cruzar. Fizeram um trabalho fantástico, é sinal da (falta de) traquejo em que é necessário tempo. Aqui tempo, não há. Tem que se ganhar hoje e domingo, depois quem paga é sempre o mesmo", desabafou.

Antes do fim, deixou também um apelo inusitado... aos apanha bolas no Estádio do Dragão.

"Aproveito para dar um recado, os nossos apanha-bolas não podem estar sentados aos 85 minutos e ser o nosso jogador a ir buscar a bola. Se tiver que ser eu a tratar disso, farei no futuro", finalizou.