Conselheiro do Tribunal de Justiça da UE dá razão à FIFA e UEFA no caso da Superliga Europeia

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Conselheiro do Tribunal de Justiça da UE dá razão à FIFA e UEFA no caso da Superliga Europeia
Conselheiro do Tribunal de Justiça da UE dá razão à FIFA e UEFA no caso da Superliga Europeia
Conselheiro do Tribunal de Justiça da UE dá razão à FIFA e UEFA no caso da Superliga EuropeiaThe Super League
As regras da UEFA e da FIFA, que dão a ambas as entidades o direito de impedir os clubes de se juntarem a uma competição separatista e de penalizar os jogadores que o façam, são compatíveis com com as leis europeias anti-monopólio, garantiu um conselheiro do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE).

Em causa está a disputa entre a FIFA, a UEFA e a Superliga Europeia, competição pensada por oito grandes emblemas europeus que colapsou apenas 48 horas depois do seu anúncio, na sequência de vários protestos de adeptos, membros de governos e até jogadores.

"As regras da FIFA e da UEFA, que prevêem que uma nova competição seja sujeita a aprovação prévia, são compatíveis com as leis de direito da concorrência da UE", sublinhou Athanasios Rantos no Tribunal de Justiça da UE.

Em 2021, AC Milan, Arsenal, Atlético Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram-se ao mundo como clubes fundadores da Superliga Europeia, prova que, segundo Andrea Agnelli, à altura presidente da Juventus e vice-presidente nova competição, pretendia "lutar por um futebol sustentável a longo prazo, aumentando a solidariedade e dando aos adeptos e futebolistas amadores um conjunto de jogos excitantes, que vão aumentar a paixão pelo jogo".

Na nota divulgada, a organização explicava que a Superliga seria disputada por 20 equipas, sendo que os 12 emblemas fundadores tinham garantido um lugar permanente e as oito vagas restantes seriam atribuídas por via de uma qualificação.

Contudo, as reações ao anúncio foram de total desacordo, pelo que, 48 horas depois, os clubes se viram obrigados a deixar cair a ideia.