Os coreanos prolongaram a série sem vitórias sob o comando do alemão para cinco jogos na passada quinta-feira, com um empate sem golos contra o País de Gales.

Recorde as principais incidências da partida

Klinsmann foi nomeado em fevereiro e foi incumbido de dar continuidade à campanha da Coreia do Sul nos oitavos de final do Campeonato do Mundo do ano passado. Antes do jogo de quinta-feira, a equipa tinha empatado com a Colômbia e El Salvador e perdido com o Uruguai e o Peru.

"A equipa está em processo de evolução para o Catar. É um processo normal entre dois Mundiais que haja uma espécie de rotatividade para a próxima geração de jogadores", disse Klinsmann aos jornalistas em Cardiff.

"Para mim, é muito importante ver em que ponto estão mentalmente (...) e procuro saber como a equipa se desenvolve enquanto grupo. Se quisermos ganhar ou ir longe num torneio, precisamos de um espírito muito, muito forte", sustentou.

O capitão Son Heung-min também saiu em defesa de Klinsmann, depois de o alemão ter sido criticado por passar mais tempo na sua casa nos Estados Unidos do que na Coreia do Sul, desde a sua nomeação.

"Compreendo a posição dos adeptos, como alguém que esteve na seleção nacional durante muito tempo. Não estou a dizer que o treinador tem sempre razão, mas também não acho que os adeptos tenham sempre razão", disse Son.

"Muitos jogadores diferentes têm tido oportunidades. De certa forma, o treinador está a tentar identificar novos jogadores, em vez de tentar obter resultados de imediato. Tenho a certeza de que ele sabe o que está a fazer", rematou o avançado do Tottenham.