O neerlandês partiu da pole e era o grande favorito para vencer pela terceira vez esta época, depois das vitórias enfáticas no Bahrain e na Arábia Saudita, mas tudo correu terrivelmente mal quase de imediato, quando foi ultrapassado por Carlos Sainz, da Ferrari, na segunda volta, antes de os travões falharem e a sua corrida terminar.

"O que podemos ver até agora a partir dos dados é que, assim que as luzes se apagaram, o travão traseiro direito ficou preso", explicou o piloto.

"Isso causou os danos e estes continuaram a aumentar, pelo que, basicamente, também estava a conduzir com o travão de mão acionado.

"Foi por isso que o carro parecia muito estranho em algumas curvas, enquanto na volta inicial o carro estava muito bem e eu estava satisfeito com o que estávamos a fazer, mas se um travão está preso não ajuda".

O incidente acabou com qualquer esperança que tivesse de igualar o seu próprio recorde estabelecido no ano passado de 10 vitórias consecutivas e quebrou a sua série invicta de vitórias em 18 pole positions anteriores.

A sua falha nos travões pôs fim a uma série de 43 corridas consecutivas sem uma desistência.

"Claro que tivemos muitas corridas boas seguidas, muita fiabilidade", disse o piloto de 26 anos.

"E eu sabia que chegaria o dia em que acabaria por ter de me retirar e, infelizmente, esse dia foi hoje (domingo)".