Supremo Tribunal rejeita queixas ambientais contra o Grande Prémio dos Países Baixos

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Supremo Tribunal rejeita queixas ambientais contra o Grande Prémio dos Países Baixos

O Grande Prémio neerlandês regressou ao calendário da Fórmula 1 em 2021, após uma pausa de 36 anos
O Grande Prémio neerlandês regressou ao calendário da Fórmula 1 em 2021, após uma pausa de 36 anosReuters
O Supremo Tribunal dos Países Baixos rejeitou esta quarta-feira as queixas apresentadas por ambientalistas contra os organizadores do Grande Prémio de Fórmula 1 neerlandês, que ameaçavam uma reserva natural em torno da pista e as espécies ameaçadas que habitam a área.

O Grande Prémio dos Países Baixos regressou ao calendário da Fórmula 1 após uma pausa de 36 anos em 2021 e está programado para ser realizado pelo terceiro ano consecutivo em 27 de agosto. A corrida, reintroduzida no renovado circuito de Zandvoort para aproveitar a popularidade do campeão mundial neerlandês Max Verstappen, atraiu centenas de milhares de espetadores nos últimos dois anos e está novamente esgotada este ano.

Há anos que os ativistas ambientais tentam impedir a realização de corridas locais no pitoresco circuito de Zandvoort, rodeado pela costa do Mar do Norte e por uma grande reserva natural, a cerca de 25 quilómetros a oeste de Amesterdão.

Numa série de processos judiciais, os ativistas da natureza exigiram que as licenças para a expansão da pista fossem anuladas, afirmando que os construtores tinham destruído preciosas reservas de dunas onde vivem e se reproduzem os raros sapo e lagarto da areia.

Afirmaram também que as atividades do autódromo ao longo do ano causavam muito mais poluição do que a declarada pelos organizadores nos seus pedidos de autorização.

Os seus processos foram indeferidos por um tribunal de primeira instância em 2021 e o Supremo Tribunal decidiu na quarta-feira que não havia fundamentos legais para anular esta decisão.

"Estamos satisfeitos por o tribunal ter considerado, após uma análise minuciosa, que tratámos (o ambiente) com cuidado", afirmou o diretor de Zandvoort, Robert Overdijk, em comunicado.

No entanto, o tribunal disse que as autoridades provinciais precisavam de reavaliar as preocupações dos activistas ao considerarem se o circuito necessitaria de uma nova licença ambiental no futuro.

Mas este parecer não afecta os eventos agora programados.

"As atividades e os eventos no circuito de Zandvoort podem continuar", declarou o tribunal na sua decisão.