Courtney Lindsey, Kenneth Bednarek, Kyree King e Noah Lyles, por esta ordem, bateram o Canadá (37,89), liderado pelo campeão olímpico dos 200 metros Andre de Grasse. A França, 3.ª em 38,44, beneficiou da desqualificação da estafeta italiana de Marcell Jacobs, medalha de ouro nos 100 m nos Jogos de Tóquio em 2021.

"Um pedaço de bolo... Cheira a Paris!", exclamou Lyles, 26 anos, que foi triplo campeão do mundo no ano passado e sonha mesmo com um tetracampeonato no Stade de France, este verão.

A estafeta 4x100m feminina também foi ganha pelos Estados Unidos (Tamari Davis, Celera Barnes, Melissa Jefferson e Gabby Thomas), que venceram em 41 segundos e 85 centésimos, à frente das francesas Orlann Olière, Gémina Joseph, Hélène Parisot e Mallory Leconte (42,75). A Grã-Bretanha ficou em terceiro lugar (42,80).

Gabby Thomas, medalha de bronze nos 200 m em Tóquio, conseguiu mesmo uma dobradinha em menos de meia hora, ao participar na vitória da estafeta americana de 4x400 m, em 3 min 21 seg 70/100 avos, à frente da Polónia e do Canadá - a França terminou em 8.º lugar.

"Foi uma excelente preparação... É uma prova do nosso espírito nestas estafetas mundiais, viemos para fazer o trabalho", comentou Thomas.

No total, os Estados Unidos venceram quatro das cinco provas, deixando escapar apenas os 4x400m masculinos, vencidos em 2min 59seg 11/100s pelo Botswana, graças à prestação da sua estrela Letsile Tebogo.

Ausente desta final, a estafeta americana, atual campeã olímpica, conseguiu, no entanto, garantir o seu bilhete para os Jogos de Paris ao vencer a sua prova de repescagem, ao contrário dos franceses, medalha de prata no Campeonato do Mundo de 2023. Os Bleus não foram bem sucedidos nos heats e depois na repescagem, mas ainda têm esperanças de regressar a casa este verão.

Após as estafetas mundiais de Nassau, estão ainda em disputa dois lugares em cada prova, com base nos resultados obtidos entre 31 de dezembro de 2022 e 30 de junho de 2024.