Fejsa revisitou seis anos e meio de Benfica: "O presidente adorava-me"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Fejsa revisitou seis anos e meio de Benfica: "O presidente adorava-me"

Fejsa esteve no Benfica entre 2013 e 2020
Fejsa esteve no Benfica entre 2013 e 2020Partizan
Atualmente no Partizan, da Sérvia, Ljubomir Fejsa esteve durante seis anos e meio no Benfica, onde chegou em 2013 e despediu-se em 2020, com muitas lágrimas à mistura. Em entrevista ao Zurnal, o médio sérvio de 34 anos não esconde o carinho pelos encarnados e revelou que vai ser, em breve, cidadão português.

"Devo tirar o passaporte nos próximos dois meses, tal como a minha esposa. Ainda hoje mantenho contacto com muitas pessoas. Gosto especialmente de ir a Lisboa", começou por revelar Fejsa, lembrando que os seus dois filhos, Mateo e Petra, nasceram ambos em Portugal e lamentando que não tenham visto o pai a conquistar troféus pelo Benfica.

"Quando levantei a última taça com o Benfica, o meu filho era pequeno e a minha filha ainda nem tinha nascido. É culpa minha não ter tido filhos quando era mais jovem. Espero que haja outra oportunidade de os levar para o campo", disse Fejsa, que deixou o Benfica em 2020, ainda com Luís Filipe Vieira na liderança do clube da Luz.

"O presidente do Benfica adorava-me e dizia: 'Como posso deixar-te ir? Vendeste-me o Renato Sanches, o Lindelöf, o Félix...' Arrecadaste milhões!", lembrou Fejsa, referindo-se à influência que teve junto dos jovens jogadores do plantel encarnado e lembrando que Renato Sanches, agora no PSG, já teve direito a um pedido especial.

"O Mateo acompanha o Partizan, Benfica e PSG. Está encantado com Mbappé e Neymar. O Renato Sanches está lá e liguei-lhe. 'Por favor, filma o Mbappé a dar-lhe os parabéns pelo aniversário dele'. Eu sei que ele vai ficar animado. Quando lhe mostrei, derreteu de felicidade", disse Fejsa, destacando, além de Renato Sanches, outros nomes com quem se cruzou no balneário do Benfica.

"O Ederson era de uma classe superior, defende de forma brilhante e agora está no Manchester City. É brasileiro, um brincalhão. Ele também gostava de beber. Tínhamos uma equipa muito boa. O Jan Oblak é incrível. Quando o comparo com o Ederson não sei quem é melhor. O André Almeida foi jogador do Benfica quase toda a vida. Ele acolheu-me e ainda lá está. Um típico português, como dizem - jogador do Benfica. O mesmo clube desde a infância até o fim. O Nélson Semedo era muito novo, jogámos juntos um ano", elencou Fejsa, destacando ainda dois centrais do Benfica.

"Jardel e Luisão são lendas do Benfica! Imediatamente chamou-me a atenção quando cheguei a Portugal. Quando o capitão diz duas ou três palavras, tu ficas arrepiado. Luisão é um verdadeiro líder. O Jardel sempre ao seu lado, mais jovem... Também top! O Lindelof rapidamente mostrou classe mundial, depois de um ano e meio saiu", lembrou o médio sérvio, agora com 34 anos, que falou ainda de Grimaldo, lateral-esquerdo que tem estado no topo de atualidade noticiosa devido ao facto de estar a terminar contrato e poder sair a custo zero.

"É excecional. Não tem 1,50 metros mas com a bola, velocidade, agilidade, marcação de livres, remate... Tem tudo!", disse Fejsa, continuando o desfile pelos nomes com quem se cruzou no balneário do Benfica.

"O Salvio era um touro. Quando ele começava a correr atravessava a parede. Adorava-o realmente. Parava-o em todo o lado mas ele voltava sempre. O Zivkovic fico feliz por ele ter derrotado o Panathinaikos há dias. Jogámos quatro anos juntos. É estranho para mim que ele tenha ido para o PAOK, tem qualidade para uma liga maior, um clube mais forte", disse Fejsa, que falou ainda de Almani Moreira, antigo jogador do Benfica e do Partizan, e do seu filho, Diego Moreira, que está atualmente no Benfica.

"O filho dele é muito bom, joga no Benfica, falam bem dele. Se ele tiver cabeça, e acho que tem, vai ser bom", explicou Fejsa, terminando a sua viagem pelos antigos companheiros... no ataque.

"O Mitroglou: ele não corre, mas quando lhe dás a bola na área podes ficar feliz. Com o Jonas é o mesmo, é melhor avançado com quem joguei. O Raúl Jiménez é diferente, para correr... Gosto quando o avançado corre ajuda-te na defesa. O Seferovic não tem jogado muito ultimamente, começou bem numa das épocas, faltou-lhe um golo para ser o melhor marcador", vincou Fejsa.