Boavista (Liga)

Como não podia deixar de ser, vamos começar esta viagem por Portugal. O Boavista está a ser uma das sensações do arranque da Liga. Com bons intérpretes, a equipa de Petit arrancou a época a vencer o campeão nacional Benfica, mas fora de campo as coisas não têm corrido bem.

As dificuldades financeiras são muitas e a ausência de qualquer valor para transferências será um desafio para os treinadores que decidirem pegar nos axadrezados. E é, talvez, o principal desafio deste save.

Uma coisa é certa, bons valores não faltam e nomes como Makouta ou Bruno Onyemaechi podem trazer bom retorno financeiro, mas também vão deixar a equipa mais debilitada no campo. 

Melhor jogador: Pedro Malheiro (22 anos)

O lateral-direito é, sem dúvida, um dos principais destaques do Boavista e uma opção sólida para quem procura alguém consistente para a defesa sem entrar em loucuras. Tem uma cláusula de rescisão de 15 milhões de euros e faz do desarme (16 em 20) e a determinação (15) as principais armas. Além disso também pode fazer estragos no ataque, com qualidade a cruzar (14), driblar (14) e visão de jogo (13).

Promessa: Tiago Morais (19 anos)

Depois de um ano cedido ao Leixões, o extremo regressou ao Boavista e tem-se destacado. Pode atuar na esquerda ou na direita, sendo um jogador determinado (15) e com boa agressividade (15). Não é particularmente rápido (14 em velocidade), mas com boa capacidade de drible (14) e imprevisibilidade (14), pode ser um quebra-cabeças, sendo que ainda tem por onde crescer.

Marítimo (Liga 2)

Continuamos por Portugal. Depois de uma permanência de 38 anos entre a elite do futebol português, o emblema madeirense desceu para a segunda divisão.

É, sem surpresa, um dos favoritos à subida, juntamente com o Paços de Ferreira, e pese embora o orçamento de 250 mil euros para contratações no início, será preciso alguma ginástica financeira para manter o clube saudável na tesouraria, mas com uma equipa capaz de assegurar o regresso imediato à elite.

Melhor jogador: Bruno Xadas (25 anos)

O médio-ofensivo já foi considerado um dos wonderkids e se é certo que não cumpriu o potencial que se lhe adivinhava, aos 25 anos é um jogador acima da média para a realidade portuguesa.

Exímio nas bolas paradas (16 na marcação de cantos e 15 na marcação de livres), faz do remate de fora da área a principal arma (17 em 20). A isto junta uma boa visão de jogo (14) e capacidade de passe (14), sendo o organizador de jogo perfeito.

Promessa: Bernardo Gomes (19 anos)

Se porventura não conseguir segurar Xadas, o sucessor já está no plantel. Filho de Danny, antigo jogador do Zenit, este médio é o jovem com mais potencial do conjunto insular e já apresenta boas qualidades como organizador (14 de passe e 12 de visão).

Hamburgo (Bundesliga 2)

À terceira será de vez para este antigo campeão europeu? Relegado para o segundo escalão em 2018, este gigante do futebol alemão não mais conseguiu regressar à elite. Esteve perto nas últimas duas temporadas, mas acabou por ser eliminado no play-off com equipas da divisão acima.

É a oportunidade perfeita para dar razão ao ditado popular e tentar que à terceira seja mesmo de vez para o emblema do norte da Alemanha, que conta com dois jogadores portugueses entre as fileiras: o guarda-redes Daniel Heuer Fernandes e o defesa Guilherme Ramos.

Melhor jogador: Robert Glatzel (29 anos)

Para ganhar jogos são precisos golos e Robert Glatzel é a principal arma do Hamburgo. Com 1,93 metros, o avançado de 29 anos tem uma estampa física impressionante e faz-se valer dela. Bom no cabeceamento (17) e na impulsão (16) é uma arma na bola área, mas não só e frente ao guarda-redes também pode ser letal (13 em termos de finalização e compostura.

Promessa: Mario Vuskovic (21 anos)

O central croata está na terceira época na Alemanha e começa logo com uma questão. Foi condenado por uso de substâncias proibidas e encontra-se a cumprir uma suspensão que durará até novembro de 2024. Após esse é um dos jogadores que tem tudo para se tornar um esteio defensivo. Bom com a bola (13 de passe e 12 de visão de jogo), sabe sair a jogar de trás e também é um bom líder defensivo (13 de desarme e posicionamento, 12 de concentração) para este nível.

Lyon (Ligue 1)

Em França mora a única equipa dos cinco principais campeonatos europeus que ainda não somou qualquer vitória. Pertença agora de John Textor, o Lyon está a ter uma início de horrível e uma equipa que se pretendia a lutar pela Europa, está no último lugar da Ligue 1, preocupado em não descer de divisão.

Mas qualidade não falta a um plantel que tem nomes como Cáleta-Car, Nicolás Tagliafico, Tolissou, Lacazette ou Cherki. Além disso também por lá se encontra Anthony Lopes, guarda-redes internacional português, bem como Diego Moreira, cedido pelo Chelsea.

Terá quatro milhões de euros para reforçar o plantel, ou também aproveitar uma das melhores academias de futebol jovem em França.

Melhor jogador: Alexandre Lacazette (32 anos)É o capitão e a principal arma do Lyon. Longe do fulgor que o levou a representar o Arsenal, o avançado apresenta ainda atributos invejáveis (15 a finalização, 14 a compostura e 16 sem bola) para marcar golos, sendo que é também um líder (15).

Promessa: Rayan Cherki (19 anos)

Já há tanto tempo que se ouve falar dele (estreou-se em 2019/20), mas começa o ano com 19 anos e muito potencial para cumprir. Começa já como um potencial titular da equipa, talhado para surgir numa ala com capacidade de drible e imprevisibilidade (ambos com 16) acima da média.

Manchester United (Premier League)

Para último deixámos um dos desafios que será, talvez, dos mais populares para quem se quiser ambientar com as mecânicas do jogo. O Manchester United é um dos maiores clubes do mundo, mas desde 2013 que não consegue vencer a Premier League.

Erik ten Hag parecia ser o homem certo para trazer os reds de regresso às vitórias, mas o neerlandês não tem estado à altura das expectativas. O plantel apresenta já atletas de renome (Varane, Casemiro, Bruno Fernandes, Rashford, Mason Mount), algumas promessas (Diogo Dalot, Jadon Sancho, Rasmus Hojlund e Garnacho) com capacidade para entrar na equipa. 

Se isto não for suficiente, poderá contar com o poderio financeiro da Premier League para fazer crescer o orçamento e montar uma equipa à medida.

Melhor jogador: Bruno Fernandes (28 anos)

O médio português é o líder deste Manchester United (17 a liderança e determinação). Exímio no passe (18) e visão de jogo (18), é uma ameaça de fora da área (16) e também letal na marcação de bolas paradas (19 em penáltis e 16 na marcação de livres). É dos melhores jogadores do mundo e o pilar desta equipa.

A promessa: Alejandro Garnacho (19 anos)

Internacional argentino, o extremo pode atuar nas duas faixas e já está preparado para dar o contributo na equipa principal. Um bom driblador (15 e com 16 de imprevisibilidade), além de veloz (18 de aceleração e velocidade, bem como 15 de agilidade), será o quebra-cabeças para qualquer defesa.