Sainz terminou em sexto lugar e Leclerc foi sétimo em Jeddah, atrás dos Red Bull de Sergio Pérez e Max Verstappen, do Aston Martin de Fernando Alonso e dos Mercedes de George Russel e Lewis Hamilton.
A equipa mais antiga e de maior sucesso da Fórmula 1, que esperava competir pelo primeiro título desde 2008, ocupa agora o quarto posto na classificação, já com 61 pontos de desvantagem para a Red Bull, líder e campeã em título.
"É difícil retirar pontos positivos quando és P6 ou P7", assumiu Sainz. "Pelo menos temos fiabilidade e dobrámos os pontos, mas não é onde queremos estar neste momento", acrescentou.
Leclerc, vice-campeão na temporada passada, foi o segundo mais rápido na qualificação em Jeddah, mas acabou penalizado em 10 lugares na grelha de partida, tendo partido do 12.º lugar, e assumiu que o sétimo posto foi o melhor que conseguiu ambicionar.
"Não havia mais nada para alcançar. A prestação não é boa o suficiente. Precisamos de trabalhar para melhorar o ritmo. Estamos muito longe. O resultado mostra que estamos muito lentos, para já, por isso precisamos de trabalhar", atirou.
Já o chefe de equipa, Fred Vasseur, anunciou que a Ferrari vai operar pequenos desenvolvimentos para o Grande Prémio da Austrália, na próxima semana, numa altura em que a estrutura trabalha para maiores conquistas.
"Acho que temos de nos manter calmos. Nem tudo está mal", sublinhou o francês, que em janeiro assumiu o cargo após a saída de Mattia Binotto.
"Não quero insistir no lado positivo porque o resultado do fim de semana não foi bom e temos de nos concentrar no que está a correr mal... Mas tenho de ter em mente que devo fazer uma análise adequada do que está a correr bem e penso que a qualificação foi muito positiva. Pelo menos, senti que, em comparação com a Mercedes e a Aston Martin, demos um passo em frente", vincou.
Vasseur explicou ainda que a fiabilidade melhorou e que o problema de domingo foi a perda de prestação depois da mudança para pneus duros.