Durante os testes de pré-temporada, as equipas só terão um monolugar para os seus dois pilotos, um desafio que se apresenta mais complicado para os novatos: o neerlandês Nyck de Vries (AlphaTauri), o australiano Oscar Piastri (McLaren) e o americano Logan Sargeant (Williams).
Alguns veteranos também terão que se acostumar às suas novas equipes, como é o caso do bicampeão mundial Fernando Alonso.
"Tenho a certeza de que não estarei 100% no Bahrein, nem em Jidá (Arábia Saudita) e também na Austrália", reconheceu o espanhol de 41 anos, que correrá pela Aston Martin, onde será companheiro de equipa do canadiano Lance Stroll, que perderá os testes após sofrer um acidente de bicicleta
O francês Pierre Gasly também começa uma nova aventura, juntando-se ao compatriota Esteban Ocon na Alpine.
"É uma grande troca, tivemos muito trabalho", disse o piloto de 27 anos, que tenta "fazer o necessário para reduzir o tempo de adaptação".
Já o alemão Nico Hulkenberg está de volta à F1 pela mão da Haas, quatro anos depois de disputar a última temporada completa.
Gigantes preparam os últimos detalhes
Por sua vez, a Ferrari procura a glória depois de um ano promissor em 2022, atrapalhado por problemas de confiabilidade e de estratégia.
A equipa terminou a temporada passada com o vice-campeonato do mundial de construtores e de pilotos, com o monegasco Charles Leclerc a terminar atrás da Red Bull e do atual bicampeão, o neerlandês Max Verstappen.
Com apenas alguns dias de testes, "será difícil reagir em caso de problemas" no carro, disse o novo diretor da scuderia italiana, o francês Frédéric Vasseur.
Os testes também serão cruciais para a Mercedes, que ficou em terceiro no ano passado e quer resolver questões aerodinâmicas no seu monolugar. Será difícil saber se a equipa alemã conseguirá sanar os problemas que complicaram, em 2022, a vida dos britânicos George Russell e Lewis Hamilton, que persegue o seu oitavo título mundial.