Hürzeler, que entrou para o Bayern aos 11 anos e lá permaneceu por mais nove, chegou à seleção alemã de juniores, mas a carreira de futebolista acabou por ir dar a um beco sem saída. No entanto, nos dias que correm, tem beneficiado desse desenvolvimento.

"Enquanto jogador das camadas jovens, houve momentos em que fui muito bem cotado. Depois, eu próprio experienciei a dureza da queda. Isso foi instrutivo e ajuda-me a categorizar as coisas. Tento manter-me humilde porque sei que o futebol é um negócio baseado na atualidade", disse Hürzeler.

O facto de ter sido criticado por causa da extensão do contrato com o St. Pauli afetou-o. "Claro que me incomoda quando as pessoas escrevem que sou ingrato ou que quero muito e muito depressa ou que sou o jogador mimado de Munique. É por isso que eu digo: não me conhecem. É importante que as pessoas que me conhecem bem me dêem um feedback honesto", admitiu Hürzeler.

Os últimos meses foram muito instrutivos para ele.

"De repente, disseram-me que ia assinar com o Wolfsburgo. Mas eu não tinha falado com nenhum dos responsáveis do clube. Foi na altura dos cartões amarelos que levei, da eliminação da Taça (da Alemanha) - de repente, tudo estava relacionado com a questão do contrato. Isso assumiu uma dinâmica que eu não estava à espera.  Aprendi muito com isso", finalizou.