Recorde as principais incidências da partida
Artur Jorge apresentou apenas dois reforços no onze (Adrián Marín e Rodrigo Zalazar) e isso ajuda, desde logo, a explicar o forte entendimento entre a equipa do SC Braga na primeira parte. Já com um bom ritmo, a pouco mais de uma semana do embate europeu frente ao TSC Backa Topola, os minhotos entraram fortes e pressionantes na busca de um golo que provocasse uma explosão de alegria na Pedreira.
O espanhol Abel Ruiz, que falhou as primeiras semanas da pré-época por estar a representar La Rojita no Europeu, protagonizou a primeira oportunidade de golo, aos 11 minutos, num remate que nem sequer incomodou o experiente Kasper Schmeichel.
A reação francesa surgiu pelos pés de Sanson e do filho mais novo do histórico Lilian Thuram, Khéphren, sendo que o segundo obrigou mesmo a uma defesa apertada de Matheus Magalhães, a mostrar que a qualidade entre os postes permanece intacta para o arranque de 2023/24.
Na Horta de Ricardo
Com Zalazar a mostrar qualidade no meio campo bracarense, o SC Braga voltou a ameçar o golo, aos 33 minutos, novamente com Abel Ruiz a ser protagonista. No entanto, a mira do jovem avançado espanhol está um pouco desafinada. No lado contrário, Moffi mostrou que a sua também não está nas melhores condições.
Ainda antes do intervalo, a equipa de Artur Jorge aumentou os níveis de pressão e conseguiu materializar o maior ascendente ofensivo mostrado nos últimos dez minutos do primeiro tempo em golo. Abel Ruiz voltou a ameaçar com um remate fortíssimo para defesa de Schmeichel e, apenas um minuto volvido, Ricardo Horta mostrou quem manda em Braga - remate soberbo do capitão.
Já no segundo tempo, as naturais substituições de pré-temporada quebraram um pouco o ritmo de jogo, mas não os nervos (pequeno desentendimento entre Borja e Dante) e também não impediram mais um golo para a equipa da casa.
O veterano Castro mostrou que está para as curvas e selou o triunfo do SC Braga com uma bomba do meio da rua após erro do Nice na primeira fase de construção.