“A saída do Sadio Mané não foi uma decisão desportiva. O salário deles era algo que fazia confusão aos dirigentes alemães. Não percebia como é que um africano chegava à Alemanha e era o jogador mais bem pago e queriam ver-se livre deles. Nunca ninguém lhe disse que não o queriam no clube, mandaram o Thomas Tuchel dizer-lhe que ia ser a última opção para o ataque… Estavam a pagar muito dinheiro a um africano e isso deixo-os incomodados”, atirou.

A passagem de um ano de Sadio Mané pelo Bayern ficou também marcada pela altercação com Leryo Sané. Após o jogo com o Manchester City, na Liga dos Campeões, o senegalês agrediu o internacional alemão.

“O Sadio Mané nunca criou problemas nos clubes onde esteve. Tanto que meia-hora depois do que aconteceu, o Sané enviou uma mensagem a pedir desculpa, tinha percebido tudo mal. O Sadio aceitou, mas pediu para não se voltar a acontecer. É por isso que falo em ingratidão do Bayern, que decidiu punir o Mané à mesma. Era a cor da pele do Mané incomodava o Sané, mas também os dirigentes do Bayern”, atirou.