Eintracht Frankfurt 1-5 Bayer Leverkusen
Sem Alonso, não houve problema: o campeão Bayer Leverkusen manteve a aura de invencibilidade em grande estilo, ao vencer o Eintracht Frankfurt por 1-5, sem o técnico suspenso, e alargou para 48 a sequência de jogos sem derrotas.
Xabi Alonso teve de assistir ao jogo das bancadas depois de ter recebido quatro cartões amarelos e foi substituído no banco pelo seu treinador adjunto Sebastian Parrilla. Por isso, não teve "preocupações", sublinhou Alonso. A rotação na equipa titular foi, de qualquer forma, obra sua, com oito alterações. Florian Wirtz e Alejandro Grimaldo nem sequer estiveram na ficha de jogo.
A nova formação em torno do estreante Arthur não teve problemas para começar a jogar diante de 58.000 espectadores, com Xhaka a marcar um belo golo a 20 metros de distância.
O Leverkusen jogou tão naturalmente como se a equipa titular estivesse em campo. A única coisa que não correu bem foi o aproveitamento das oportunidades: primeiro Willian Pacho defendeu em cima da linha contra Palacios (21'), depois Kevin Trapp fez uma grande defesa a remate de Jonas Hofmann (31').
No início, o Frankfurt não conseguiu nada, mas o empate chegou com o primeiro remate à baliza: Ekitike cabeceou um cruzamento de Fares Chaibi e, de repente, o Eintracht ganhou confiança na posse de bola, obrigando os campeões a defenderem-se. Mas enquanto Omar Marmoush rematava sozinho em frente à baliza (42'), Schick mantinha a calma no contra-ataque.
Após o intervalo, Marmoush voltou a desperdiçar uma grande oportunidade (47'), antes de Palacios aumentar a vantagem com uma grande penalidade, depois de Niels Nkounkou ter cometido falta sobre Nathan Tella. O Eintracht agora corria com muito risco, enquanto o Leverkusen esperava por contra-ataques com o substituto Boniface, que viria a fechar o marcador aos 89 minutos, depois do recém-entrado Frimpong ter apontado o 1-4 (77').
Union Berlim 3-4 Bochum
As duas equipas tentavam dar um grande passo em direção à manutenção na Bundesliga. Depois de interromper uma série de oito jogos sem vitórias na última ronda, o Bochum começou bem e merecidamente assumiu a liderança aos 15 minutos, quando Moritz Broschinski encontrou Maximilian Wittek com um cruzamento rasteiro, permitindo que o atacante fizesse o 0-1. Os anfitriões não conseguiram recuperar do golo sofrido, o que fez com que o Bochum dominasse a bola e procurasse aumentar o marcador.
Wittek, em particular, continuou a ser uma grande ameaça e fez mesmo a diferença ao apontar o 0-2 depois de deixar para trás dois defesas do Union.
Pouco depois, Keven Schlotterbeck parecia ter acabado com o jogo ao invadir a área e aproveitar o cruzamento de Felix Passlack para marcar num remate de primeira que ainda desviou em Diogo Leite, mas a segunda parte foi bem animada, apesar do 0-3 que parecia ter decidido a partida.
O Bochum voltou a entrar melhor e teve oportunidade para reduzir, mas o Union reduziu por Yorbe Vertessen com um remate de fora da área. O golo rejuvenesceu completamente a equipa da casa, que voltou a marcar pouco depois por Chris Bedia, que passou pela defesa do Bochum para fazer o 2-3.
A 20 minutos do fim, Philipp Hofmann bateu Frederik Ronnow para deixar o Bochum novamente com uma margem de dois golos, mas o jogo mudou novamente quando Brenden Aaronson encontrou Hollerbach para o 3-4.
Apesar do forcing final, que contou com um cabeamento do guarda-redes Ronnow por cima da baliza do Bochum, a equipa visitante somou um triunfo importante para chegar aos 33 pontos num jogo em que Gonçalo Paciência não saiu do banco. Por outro lado, o Union está apenas dois pontos à frente do Mainz, 16.º classificado, sendo que o conjunto da capital alemã tem um jogo a mais.
