O City venceu apenas um dos seus últimos seis jogos no campeonato antes de viajar para a Arábia Saudita, mas eliminou facilmente o Urawa Reds por 3-0 para chegar à final. Os comandados de Guardiola são os favoritos para conquistar o quinto troféu em 2023 contra o Fluminense em Jeddah. Nenhuma equipa europeia perdeu em 21 jogos do Mundial de Clubes desde 2012.
"É muito difícil vir aqui. Ganhar a Libertadores, a Liga dos Campeões, ambas as competições são muito difíceis", disse Guardiola.
"O Mundial de Clubes é algo que dura para sempre. Não sei se voltaremos a jogar uma final do Campeonato do Mundo".
A abordagem ousada do técnico do Fluminense, Fernando Diniz, rendeu-lhe comparações com Guardiola, mas ele rejeitou tais afirmações. Ao contrário do jogo posicional rigoroso de Guardiola, Diniz fez nome com um estilo mais anárquico que tem as suas raízes nas habilidades que os brasileiros aprendem ao jogar futebol na rua.
"Ambos adoramos o jogo bonito, mas a forma como a nossa equipa e a do City são construídas é diferente. O orçamento deles também é diferente", disse Diniz, que também está temporariamente no comando da seleção brasileira.
"Este é o jogo mais singular dos torneios mundiais. Vamos defrontar uma das maiores equipas da história do futebol e um dos maiores treinadores, por isso é um grande desafio para nós. É algo com que sonhamos desde que cheguei ao Fluminense".
Guardiola pode tornar-se o primeiro treinador a vencer o Mundial de Clubes com três clubes diferentes. Ele já venceu a competição três vezes, duas ao comando do Barcelona e uma durante sua passagem pelo Bayern de Munique.
Mas Guardiola não dá nada por garantido, tendo ficado impressionado com os métodos de Diniz: "Esta é a quarta vez que estou aqui. Sei que esta competição, contra equipas sul-americanas, é muito difícil".
"A maneira como eles jogam nunca nos permitiu lidar com isso. Não é um jogo posicional, eles movimentam-se muito. Precisamos impôr o nosso ritmo, o nosso jogo posicional o máximo possível".