Depoimento de Jenni Hermoso no "caso Rubiales" adiado para janeiro

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Depoimento de Jenni Hermoso no "caso Rubiales" adiado para janeiro

Jenni Hermoso, jogadora da seleção espanhola
Jenni Hermoso, jogadora da seleção espanholaProfimedia
O depoimento da jogadora Jenni Hermoso no caso do beijo forçado que lhe foi dado pelo antigo patrão do futebol espanhol, Luis Rubiales, foi adiado para 2 de janeiro, anunciou o tribunal esta sexta-feira.

O juiz responsável pelo processo "transferiu o depoimento da jogadora da seleção nacional Jennifer Hermoso, inicialmente previsto para terça-feira, 28 de novembro, para o dia 2 de janeiro, às 10:00", declarou o Tribunal Nacional em comunicado.

A mudança deve-se a problemas de agenda do advogado do antigo presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), informou o tribunal.

O juiz Francisco de Jorge abriu um inquérito contra Rubiales pelos alegados crimes de agressão sexual e coação, e impôs-lhe a proibição de se aproximar a menos de 200 metros de Hermoso.

O magistrado está a investigar o que aconteceu a 20 de agosto, quando o então patrão do futebol espanhol deu um beijo forçado a Hermoso durante a cerimónia de entrega de medalhas do Campeonato do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, que a Espanha venceu.

Durante a investigação, aberta na sequência de uma queixa do Ministério Público, o juiz já recolheu o depoimento de Rubiales em setembro passado, na qualidade de investigador. O antigo dirigente da federação voltou a defender na altura que se tratou de um beijo consensual, segundo fontes judiciais.

O comportamento de Rubiales no relvado do estádio de Sidney, captado pelas câmaras, provocou uma onda de indignação internacional e levou à sua suspensão pela FIFA.

Apesar de inicialmente se ter recusado a fazê-lo, Rubiales acabou por se demitir a 11 de setembro.