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Federação Espanhola de Futebol vai despedir altos funcionários na sequência da polémica no Mundial Feminino

Mulher segura lenço em protesto contra a Federação Espanhola de Futebol
Mulher segura lenço em protesto contra a Federação Espanhola de Futebol Reuters
Entre seis e nove altos funcionários da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) serão convidados a abandonar os seus cargos ou serão despedidos como parte de um acordo para pôr fim a uma ameaça de boicote dos jogadores à seleção nacional, disse uma fonte da federação à Reuters.

Não ficou imediatamente claro quando as mudanças de pessoal entrariam em vigor. A Reuters não conseguiu contactar os representantes das pessoas na lista para comentar.

Pablo Garcia, porta-voz da RFEF, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

A medida surge depois de, na semana passada, as jogadoras amotinadas terem afirmado, em comunicado, que se recusariam a jogar pela seleção nacional enquanto as pessoas que "incitassem, escondessem ou aplaudissem atitudes contrárias à dignidade das mulheres" continuassem a fazer parte da federação.

O futebol espanhol está em polvorosa desde que Luis Rubiales, então dirigente da RFEF, beijou na boca a jogadora Jenni Hermoso durante a cerimónia de apresentação do Campeonato do Mundo. Rubiales demitiu-se a 10 de setembro.