A decisão dos Estados Unidos e do México, parceiros do Canadá na organização do Campeonato do Mundo de Futebol Masculino de 2026, surge poucas semanas antes de a FIFA votar a atribuição do próximo Campeonato do Mundo Feminino no seu congresso em Banguecoque, Tailândia, a 17 de maio.

As outras duas candidaturas são a do Brasil e uma candidatura conjunta da Bélgica, Alemanha e Países Baixos.

O anfitrião do décimo Mundial Feminino será decidido pela primeira vez através de uma votação aberta no congresso de Banguecoque, informou a FIFA na segunda-feira.

Numa declaração conjunta, a US Soccer e a Federação Mexicana de Futebol afirmaram que o adiamento da sua candidatura de 2027 para 2031 lhes permitirá tirar partido das lições aprendidas com o Campeonato do Mundo masculino de 2026.

As duas federações também prometeram que o seu novo projeto exigirá, pela primeira vez, o mesmo investimento que um Campeonato do Mundo masculino.

"Isto eliminará as disparidades de investimento para maximizar plenamente o potencial comercial do torneio feminino", afirmou a presidente da US Soccer, Cindy Parlow Cone.

Recorde-se que a última edição do Mundial decorreu na Austrália e na Nova Zelândia e foi ganha por Espanha.