De acordo com os dados divulgados pelo organismo, os 12 primeiros jogos da competição reuniram, em conjunto, 363.937 espectadores, que representa uma média de público de 30.326 por jogo, superando a média de 21.756 do Mundial-2019 (França) e a média histórica da competição fixada nos 24.780.
"O aumento de 72% ao nível do público em comparação com o França 2019 nos primeiros 12 jogos destaca ainda mais a crescente popularidade do futebol feminino globalmente", pode ler-se no comunicado.
O encontro de abertura em solo australiano, entre Austrália e República da Irlanda, fixou um novo recorde: 75.784 adeptos. Só a Austrália contribuiu com mais de 1,1 milhão para o total de vendas de bilhetes, refletindo o "apoio esmagador e o entusiasmo pelo futebol feminino na região".
Nos estádios e em casa
Além da presença massiva nos estádios, também as transmissões televisivas te«êm sido um sucesso. O Nova Zelândia-Noruega, por exemplo, foi o jogo mais visto do Mundial feminino na história da Nova Zelândia. De acordo com a Sky New Zealand, mais de um milhão de telespectadores assistiram à partida de abertura.
Já na Austrália, o jogo entre Austrália e República da Irlanda, também no primeiro dia do torneio, registou uma audiência média de 1,94 milhão de telespectadores, quase triplicando o recorde anterior e superando até mesmo alguns dos números do Mundial masculino de 2022, no Catar.
"Este torneio está a fazer história e estamos muito satisfeitos como nação anfitriã. Estamos a assistir a um aumento no apoio ao futebol feminino, não apenas na venda de bilhetes, mas também na audiência da transmissão, participação em festivais de fãs e vendas de merchandising", assinalou James Johnson, CEO da Football Australia.