Alexia Putellas falou pela primeira vez sobre o assunto que dominou a atualidade desportiva, política e social em Espanha durante toda a semana. A jogadora do Barcelona foi clara e categórica através das redes sociais: "Isto é inaceitável. Acabou-se. Contigo, companheira". As suas palavras, tanto em termos de mensagem como de timing, parecem ser uma reação clara à intervenção do ainda presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), uma posição à qual se agarra com todas as ferramentas possíveis.

Está longe de ser a única. "É uma pena que 23 futebolistas não sejam protagonistas. Contigo até à morte, Jenni Hermoso", publicou a guarda-redes Cata Coll.

A companheira de culé Ana-Maria Crnogorčević não ficou calada, reconhecendo que estava a "passar-se", e censurou mesmo as "mentiras de merda" antes de oferecer o seu apoio à jogadora do Madrid. Graham Hansen, outra jogadora importante do Barça, foi mais descritiva, argumentando que toda a gente podia ver "o que realmente aconteceu".

Virginia Torrecilla, antiga jogadora da seleção espanhola que sabe o que é partilhar o balneário com Hermoso, foi direta: "Acabou! Contigo, Jenni". Athenea del Castillo, campeã do mundo, fez o mesmo na sua conta do Twitter, embora o jornal Relevo tenha anunciado que membros da seleção de diferentes gerações vão emitir uma declaração conjunta para pôr termo à passagem de Rubiales - e veremos se de Jorge Vilda, o selecionador - pela RFEF.

Por outro lado, Patri Guijarro (uma das "15", que quase nem foi à Oceânia) tem sido particularmente crítica. Para além de dizer as mesmas palavras que as outras, acrescentou o seguinte: "É lamentável chegar a este ponto e acreditar que as queixas feitas há meses eram verdadeiras".

E de forma ainda mais dura, se possível, Maitane López: "O que está a acontecer não pode ser mais lamentável e vergonhoso. Definitivamente, precisamos de MUITO MAIS. Não podemos continuar com pessoas assim no poder. Ps: os aplausos são tão lamentáveis como as palavras".