Os Estados Unidos foram eliminados nos oitavos de final, depois de sofrerem uma surpreendente derrota, nos penáltis (4-5), contra a Suécia. Dias depois, o técnico Vlatko Andonovski, que assumiu o comando em 2019, demitiu-se.
Em conversa com as antigas companheiras de equipa, Tobin Heath e Christen Press, no canal do YouTube RE-INC, a média Lidnsey Horan afirmou que, quando chega um novo treinador, é fundamental aproveitar ao máximo as oportunidades limitadas que têm para treinar juntas.
"Quando um treinador chega, é como se dissesse: 'Como é que podemos tirar o melhor partido de cada uma dos jogadoras, colocando o máximo de simplicidade num estágio de 10 dias, de poucos em poucos meses, e tirando o melhor partido da equipa, sem complicar tudo?' Porque sim, eu poderia falar sobre o último ciclo de quatro anos, e não precisamos de entrar em todos os aspetos, mas não foi isso que fizemos. Não tirámos o melhor partido de cada indivíduo", assumiu a média.
"Acho que nem todas estavam totalmente preparadas, e isso também é culpa nossa", acrescentou.
Lidnsey Horan disse que a equipa não parecia relaxada durante o Mundial, onde terminou em segundo lugar no seu grupo, atrás da Países Baixos e à frente de Portugal, com quem empatou a zero.
"Olhando para os três jogos da fase de grupos, sentimos isso na equipa", afirmou.
"Sentimos um sentimento de tensão e as pessoas não estavam a gostar do seu futebol ou não estavam a gostar de jogar individualmente", acrescentou.
Os Estados Unidos vão agora receber a África do Sul, em dois particulares consecutivos, nos dias 21 de setembro, em Cincinnati, e 24 de setembro, em Chicago.