O capitão, atualmente a jogar no Al Hilal, foi submetido a uma cirurgia no início deste mês, depois de ter contraído a lesão no joelho esquerdo durante uma partida pela seleção, e a recuperação deve durar até meados de 2024.

Apesar de ter perdido o melhor marcador do país, Diniz não espera que surja um novo herói numa equipa jovem e cheia de talento que enfrentará a Colômbia na quinta-feira e a campeã mundial Argentina na terça-feira.

"Ninguém tem que se preocupar em assumir o papel do Neymar. Temos uma geração extremamente talentosa", disse o técnico interino aos jornalistas na quarta-feira: "Muitos podem assumir esse papel, mas é importante que não coloquemos esse peso sobre eles. Os jogadores têm de se sentir leves e dar o seu melhor. Eles vão naturalmente assumir o protagonismo".

Diniz disse que jogadores como Raphinha, do Barcelona, Rodrygo e Vinicius, do Real Madrid, ou Gabriel Martinelli e Gabriel Jesus, do Arsenal, podem brilhar na ausência de Neymar.

O técnico de 39 anos, recém-coroado vencedor da Libertadores, também convocou o adolescente prodígio Endrick que poderá jogar pela primeira vez pela seleção pentacampeã mundial.

"(Endrick) está aqui por seu mérito e enorme potencial futuro", disse Diniz: "Não temos que esperar tudo de um Endrick de 17 anos. Eu vejo um potencial enorme. Ele pode tornar-se um daqueles jogadores lendários do futebol brasileiro, mas só o tempo dirá", disse ele sobre o avançado do Palmeiras, que se juntará ao Real Madrid em julho.

O Brasil está em terceiro lugar no grupo das eliminatórias sul-americanas, empatado com o Uruguai, segundo classificado, e com a Venezuela em quarto, todos com sete pontos, atrás da Argentina, com 12 pontos após quatro jogos.