Recorde as incidências da partida

A Argentina manteve o seu início perfeito nas eliminatórias para o Mundial-2026, sem Lionel Messi, que descansou, depois de vencer a Bolívia por 3-0 e aumentar a invencibilidade para 12 jogos, em todas as competições.
Os atuais campeões do mundo foram entrando aos poucos na partida e quase abriram o marcador com Enzo Fernández. O jogador do Chelsea, ex-Benfica, tentou o golo de longe mas viu o seu remate forte passar por cima da barra. Mas o médio não precisou esperar muito para marcar, já que Álvarez fez uma ótima ligação com Ángel Di María, extremo do Benfica que envergou a braçadeira de capitão e que entregou, de bandeja, o 1-0 a Enzo, aos 31 minutos.
A Bolívia ainda sofreu mais um golpe, quando Roberto Fernández recebeu ordem de expulsão por uma cotovelada em Cristian Romero, aos 39 minutos. O central recebeu um segundo cartão amarelo, mas depois o árbitro Esteban Ostojich foi incentivado a ver o incidente novamente, pelo VAR, e o cartão foi convertido em vermelho direto. A Albiceleste fez valer a vantagem numérica antes do intervalo, depois de Nicolás Tagliafico ter marcado o seu primeiro golo pela seleção principal, através de um remate fortuito de Di María, aos 42 minutos.
Após o intervalo, o remate do médio Rodrigo De Paul à entrada da área foi um sinal da intenção de fazer o terceiro golo, mas foi defendido por Guillermo Viscarra e o jogo voltou ao seu ritmo habitual. A Argentina parecia satisfeita em esperar, no ar rarefeito das montanhas de La Paz, contra uma seleção da Bolívia que não tinha qualidade suficiente para incomodar. Mesmo assim, ainda houve tempo para Nicolás González marcar o terceiro golo, batendo Viscarra aos 83 minutos.

Com este desempenho da Bolívia, a qualificação para o primeiro Campeonato do Mundo desde 1994 parece ser uma hipótese remota para a equipa de Gustavo Costas. No entanto, com os seis primeiros classificados a garantir a classificação automática, e o sétimo a apurar-se para uma vaga no play-off intercontinental, um lugar no Mundial não está totalmente fora de questão. A Argentina, por sua vez, não conheceu a derrota em nenhum dos 23 jogos das eliminatórias, e os demais confrontos são uma mera formalidade.
