Recorde aqui as incidências do encontro
A Espanha, campeã do mundo e da Liga das Nações, pode conquistar um triplete nos Jogos Olímpicos de Paris, no próximo verão. Mas também um póquer extraordinário um ano mais tarde, na Suíça, com o Campeonato da Europa.
Porque ninguém pode contestar que as jogadoras de Montse Tomé estarão presentes na competição continental. Certamente, não será a Bélgica que os poderá colocar em apuros, tendo em conta o que se viu no Den Dreef Stadion. As anfitriãs foram corajosas, mas as tentativas duraram apenas o tempo que Salma Paralluelo quis. Uma bola perdida após um canto foi aproveitada pela avançada do Barça para abrir o marcador logo aos sete minutos.
Pouco tempo depois, apareceu na frente de Lichtfus, que impediu o segundo. Mas não conseguiu fazer o mesmo quando Athenea del Castillo teve a paciência de esperar por Jennifer Hermoso, que colocou a bola no fundo das redes com o pé direito. Um quarto de hora depois, 0-2, e mais um golo para a melhor marcadora da história da seleção espanhola.
Paralluelo fez o 0-3 antes da meia hora, depois de um passe de calcanhar de Alexia Putellas.
Tomé aproveitou o intervalo para fazer descansar Carmona e Aleixandri. A saída do jogador madrilenoalevou Ona Batlle a mudar de flanco... e a fazer a assistência a Paralluelo para o seu hat-trick.
Após uma hora de jogo e sem a goleadora em campo, a sua substituta, Esther González, entrou em campo para a copiar e marcar a gosto, desta vez com um cruzamento da direita, para fazer o 0-5.
Ainda houve tempo para fazer mais estragos e chegar à meia dúzia de golos, com Sheila García a marcar na sequência de um canto nos últimos instantes. E ainda houve um sétimo golo, novamente de Esther García. Um resultado que mostra a enorme diferença entre as duas equipas.