O Água Santa terá a vantagem do empate no Allianz Parque, no próximo domingo, para conquistar o título inédito. O Palmeiras precisará vencer por um gol de diferença para levar a decisão para os penáltis, e por dois ou mais para ser campeão no tempo normal.
Antes da finalíssima do Paulista, o Palmeiras enfrenta o Bolívar (Bolívia) na quarta-feira, a contar para a Libertadores. O Verdão irá à altitude de La Paz para a estreia na competição continental.
Mezenga brilha
Bruno Mezenga foi o nome do primeiro jogo da final. O capitão do Água Santa apareceu no fim de cada tempo para colocar a equipa em vantagem. Aos 44 minutos, subiu mais alto que Gustavo Gómez e abriu o ativo de cabeça. Já nos acréscimos do segundo tempo, aos 90+2 minutos, recebeu passe de Patrick e tocou na saída de Weverton para decretar a vitória.
"Disse ao técnico me deixar mais tempo. Mesmo cansado a gente não pode se abater, principalmente numa final destas, que é uma oportunidade única. Tive uma última bola no fim e consegui fazer o golo", disse o herói do Água Santa.

Endrick desencanta, mas invicto cai
O Palmeiras fez um bom primeiro tempo e criou várias oportunidades, mas esbarrou em Ygor Vinhas. O guarda-redes do Água Santa foi o destaque da etapa inicial, com ótimas defesas aos remates de Dudu, Breno Lopes e Gabriel Menino. O Água Santa só assustou aos 43 minutos, quando Marcos Rocha salvou golo de Lucas Tocantins. Contudo, do canto resultou o primeiro.
Abel Ferreira trocou Breno Lopes por Endrick ao intervalo e logo recebeu a recompensa. O jovem empatou a partida aos 53 minutos, sozinho no segundo poste, após canto de Raphael Veiga e desvio de Zé Rafael. Foi o primeiro gol de Endrick em 2023, após 12 partidas em branco.
O Palmeiras marcou, mas quem tomou conta do jogo foi o Água Santa. O Netuno teve as melhores oportunidades do segundo tempo e chegou com justiça à vitória, aproveitando erro de Marcos Rocha. Caiu o último invicto do Paulistão.
