Portugal concentrou-se, esta segunda-feira, para os duelos com Eslováquia e Bósnia, a contar para o apuramento do Europeu de 2024. Com a possibilidade de fechar já as contas com um triunfo no Estádio do Dragão.
“O que podem esperar de nós é o que tem acontecido neste apuramento: dar o melhor pela Seleção Nacional, tentar ganhar os jogos, que é para isso que estamos cá. Era importante conseguir o apuramento já no próximo jogo e se isso acontecer o processo vai continuar da mesma forma. Temos muitos jogos ainda para preparar o Europeu”, atirou, reiterando a vontade do grupo: “O nosso objetivo é resolver o mais cedo possível e temo essa oportunidade no próximo jogo. Estamos focados nisso, sabemos que vai se um jogo complicado, mas temos todas as condições para o conseguir. Para não estarmos a fazer contas no final é garantir o mais cedo possível, não olhando muito para o passado. O que temos feito agora é positivo e é aí que o foco está. Estamos a fazer as coisas bem, estamos a representar bem a Seleção, o portugueses têm ficado satisfeitos, mas nada servirá se não voltarmos a demonstrar no próximo e garantir o apuramento para um grande competição, onde Portugal tem de estar”.
O apuramento de Portugal está, até agora, a ser imaculado, com a equipa a fazer o pleno de vitórias e sem qualquer golo sofrido. E este é um objetivo para manter até ao fim.
“Sendo defesa, nos ambicionamos não sofrer olhos, é um objetivo dentro do balneário. São pequenos objetivos dentro de um grande objetivo. Isso origina um percurso desafiante para nós, queremos ganhar independentemente do resultado, mas se o pudermos fazer com a baliza a zero e sem sofrer golos é perfeito para todos”, frisou.
Quanto ao próximo adversário, Diogo Dalot assumiu que a vitória em Bratislava vai servir de análise.
“Foi um jogo difícil, sabíamos que era uma equipa complicada, jogando em casa tinha uma motivação extra e acho que o jogo revelou foi essa dificuldade que nós sentimos muitas vezes a sair com a pressão que nos faziam, jogadores agressivos e vamos tentar retificar alguns erros que cometemos, mas focados no que temos de fazer e na qualidade que temos e confiantes que vamos conseguir vencer”, atirou.
Com a ausência de Raphael Guerreiro, Diogo Dalot aventura-se a ser titular no lado esquerdo da defesa, já que não existem laterais-esquerdo de raiz. Algo que não preocupa o jogador do Manchester United.
“Estou disponível para representar o meu após seja em que posição for, se assim o mister o entender. Mando um abraço ao Raphael que teve o infortúnio de se lesionar e para o Nuno que foi operado. Espero que voltem o mais rápido possível”, explicou.
Por último, uma reflexão sobre o calendário lotado.
“É um tema que tem sido bastante abordado nos últimos anos. Os jogos têm vindo a aumentar, o calendário tem sido cada vez mais apertado. O ano passado vivenciamos algo inédito, um Mundial a meio da época. A nível pessoal foi uma época desgastante. São coisas que passam ao lado do nosso controlo, nos sendo os artistas deveríamos ter uma palavra a dizer e acredito que se nos juntarmos e formarmos uma maneira de conciliar as duas coisas para o bem do futebol é o que deveria acontecer. Temos de e estar nas melhores condições físicas para dar o melhor espetáculo. Pessoalmente, tento estar preparado para o máximo de jogos e temos de nos adaptar”, concluiu.
