"Luis Enrique tinha um modelo de jogo muito marcado, não tínhamos um plano B e, quando as coisas complicavam com o plano A, não havia essa solução ou outros perfis de futebolistas para tentar dar a volta à situação", analisou Iago Aspas.
Para o avançado espanhol, a falta de alternativas esteve na base da eliminação da Espanha frente a Marrocos, nos oitavos de final do Mundial-2022, no Catar.
"Estava desejoso de que a seleção marcasse", vincou Aspas, questionado em conferência de imprensa sobre a impotência sentida no país durante esse jogo.
O futebolista revelou ainda estar contente com a mudança de selecionador e com a proposta apresentada, que tem por base um futebol mais atacante.
"Agora, o mister trouxe os maiores goleadores nacionais (entre os quais o próprio Aspas, Borja Iglesias e Joselu)", explicou Aspas, reforçano que De la Fuente "trouxe vários perfis de jogadores. Não se cinge só a um plano como acontecia antes", atirou.
Tendo feito o seu último jogo pela roja em 2019, o jogador do Celta de Vigo mostrou-se feliz pelo regresso à seleção de Espanha.
"Para mim, é um orgulho e um privilégio defender a minha seleção", sublinhou.