Número 5: "O meu pai usava sempre em casa uma camisola do Real Madrid com o número 5 de Zidane. É engraçado porque a história inverteu-se e ele deu-ma quando assinei contrato este verão. Eu estava sempre a perguntar-lhe quem era o jogador da camisola e ele disse-me que quando eu crescesse veria no YouTube. Agora que estou a usar o número 5, é uma história fantástica."

Contratação: "Tenho de agradecer ao clube pelo seu interesse. Há muitos jogadores talentosos e senti-me honrado por acharem que eu tinha as características e a personalidade certas para me integrar. Quando me telefonaram e me falaram do plano e do projeto para os próximos anos, convenceram-me. Nem sequer tive de pensar nisso."

Apoio da família: "Toda a gente sabe como é importante o papel da minha família na minha carreira. Todos concordámos com a decisão de vir para o Real Madrid. Sempre pensámos que era a melhor decisão. Com esse apoio, temos mais confiança para tomar as grandes decisões."

O que traz à equipa: "Adoro ser jogador do Real Madrid, nos bons e nos maus momentos, quando temos de nos levantar e tentar de novo. Tudo o que significa jogar ao mais alto nível num clube tão grande parece-me incrível. É preciso desfrutar da sensação de estar nas trincheiras e pensar que não é o momento certo, assumir a responsabilidade e ajudar a equipa a sair desses maus momentos. Foi isso que consegui fazer esta época e foi isso que a equipa conseguiu fazer, com outros jogadores a darem o litro, e é por isso que temos tido tão bons resultados. Os jogos que pareciam que iam acabar em empates ou derrotas, alguém conseguiu dar a volta. É uma sensação muito boa."

Valores do clube: "Aqui, aprendemos a reconhecer as lendas do passado. Os valores e a identidade do clube baseiam-se nas lendas que vestiram este brasão tão bem antes de nós. É importante perpetuar o legado e os valores que eles estabeleceram, e é isso que estou a tentar fazer."

Posição em campo: "Penso que é o papel que mais me convém nesta equipa. Quando tenho liberdade para subir, descer, passar pela linha de fundo e ter a bola para jogar e criar, sinto-me muito bem e sinto que posso participar em tudo o que se passa no jogo e tentar fazer também o meu trabalho defensivo. O treinador merece muito crédito por me ter dado esta licença. Não é fácil ver alguém que jogou numa posição inferior durante tanto tempo no Dortmund e encontrar algo que nos faz pensar que seria bom jogar um pouco mais acima. Sinceramente, o mérito é todo dele."

Golos: "Só penso nos golos coletivos. As pessoas só falam do resto. Penso sempre nos companheiros de equipa com quem trabalho todos os dias, que me apoiam nos maus momentos e com quem desfrutamos dos bons momentos. Estou sempre a pensar na alegria de levantar todos estes troféus em conjunto e em recompensar o trabalho que todos fizeram ao longo da época. É esse o grande objetivo do futebol. Se falássemos daqui a um ano, eu gostaria de ter uma Liga dos Campeões e estar em outra meia-final."