Depois de ter provocado a grande penalidade ao colocar o pé à frente de Guillamón, quando o defesa do Valência estava prestes a afastar a bola, o avançado croata avançou para a cobrança, como é seu hábito.
Foram precisos cinco minutos para que o árbitro, depois de consultar o VAR e o monitor, decretasse a grande penalidade contra o Valência. E quando o fez, Ante Budimir disse que a bola era dele e que a ia cobrar . O resultado, 0-1, deixava os navarros sem hipóteses de chegar ao sétimo lugar.
O seu rosto concentrado, imperturbável pelos movimentos de Mamardashvili entre os postes, era um bom presságio. Parecia ter uma ideia clara de como rematar. E foi aí que começou a corrida, curta, à espera que o guarda-redes se virasse para um lado para escolher o outro. Ou que rematasse para o centro à Panenka. Ou para... completamente bloqueado, ficar muito perto da bola, até cambalear e, já a cair, apenas raspar a bola com o pé esquerdo.
Talvez o guarda-redes georgiano, que aguentou até ao último décimo de segundo para ir para o lado, o tenha confundido. Mas a única coisa que é certa é que foi o pior penálti de sempre cobrado por Budimir. E numa altura em que podia ter dado um ponto vital ao Osasuna e tirado dois a um rival direto pela qualificação europeia.