Recorde aqui as incidências do encontro
O mês de abril está a ser bom para os valencianos, que depois de vencerem o Granada fizeram o mesmo contra a equipa Navarra, precisamente quando o calendário os obrigou a jogar fora de casa consecutivamente. E o que dizer de André Almeida, herói da vitória na última jornada e também nesta. O futebol recompensa-o depois de tantos meses de ausência por lesão.
Os rojillos começaram melhor o jogo, mas um desentendimento entre Herrera e Juan Cruz mudou tudo. Hugo Duro ficou sozinho, mas em vez de rematar de primeira para a baliza vazia, entreteve-se a fintar Herrando, que tirou a bola numa grande ação defensiva. Foi um erro crasso do avançado do Valência.
No entanto, a partir daí, a poeira transformou-se em lama. Porque os valencianos viram onde podiam fazer estragos e aproveitaram alguns minutos depois. Fran Pérez tirou Juan Cruz da posição e deixou o flanco direito livre para Almeida aproveitar o passe de Diego López e rematar rasteiro para fazer o único golo da partida.
Foi um balde de água fria para os locais, que tiveram sorte de não sofrer o segundo. Herrera, desta vez, defendeu bem um remate à queima-roupa de Jesús Vázquez. O Osasuna procurava uma reação, mais por insistência do que por clareza de ideias.
Foi o suficiente porque os homens de Baraja recuaram. Moncayola e Budimir avisaram antes de Moi Gómez, com um remate inadvertidamente desviado por Javi Guerra, fazer a bola embater no poste.
Os homens de Arrasate entraram com mais ímpeto no início da segunda parte. Mas as únicas oportunidades claras de golo foram um remate centrado de Rubén García, fácil para Mamardashvili, e um cruzamento do próprio Rubén que Budimir só conseguiu desviar com o joelho, sem encontrar o alvo. As restantes foram fogo de artifício, incluindo um cabeceamento de Herrando que também não acertou no alvo.
O pior, porém, aconteceu nos descontos. Após cinco minutos de deliberação, o árbitro assinalou uma grande penalidade por falta sobre Budimir. O croata, melhor marcador do Osasuna e especialista em penáltis, partiu para a marca de grande penalidade, perdeu o equilíbrio e só conseguiu roçar a bola sem qualquer força. Mamardashivili nunca terá um penálti mais fácil de defender na sua carreira.
No final, três pontos com sabor europeu para o Valência, enquanto o Osasuna fica sem objetivos para o resto da temporada.
