Fermín López começou a pré-época sob as ordens de Xavi Hernández e até conseguiu um lugar no onze, embora agora esteja a desempenhar um papel bastante secundário. Em poucos meses, o avançado passou do Linares (Primera RFEF) para a elite do futebol espanhol. Com exceção da equipa de Jaén e dos adeptos mais próximos da formação, era um jogador com pouca popularidade a nível mundial e até nacional.

"É um sonho tornado realidade ter um número na equipa principal. Quero agradecer a todos os que me acompanharam neste percurso; a La Masia, por todos os companheiros que tive, e especialmente ao treinador e à equipa técnica. O balneário também me ajudou muito a conseguir isto", explica o jovem de 20 anos, que não jogou nas derrotas frente ao Athletic Bilbao (Taça do Rei) e ao Villarreal (LaLiga).

"É o sonho de qualquer pessoa que o clube aposte assim em nós, o que nos é muito grato. Vamos trabalhar para continuar a ter sucesso. A verdade é que sempre sonhei com isto, mas nunca imaginei este momento. Estou muito feliz por mim e pela minha família. Agora é hora de continuar a trabalhar e ir mais longe", continuou López, que se pode gabar de ter marcado nos três grandes torneios, aos meios de comunicação oficiais do Barcelona.

Vale a pena referir que Fermín vai usar o número 16, tal como Sylvinho e Sergio Busquets. O próprio treinador, que anunciou recentemente que deixará o banco de suplentes no final da época, também usou esse número antes de envergar o 6.

"São dois grandes jogadores e, no mínimo, espero estar à altura e aprender com eles", respondeu quando questionado sobre o brasileiro e o atual médio do Inter Miami.