Mais de 523 milhões de euros. É este o montante que separa, em termos de teto salarial, os dois grandes clubes da LaLiga.
Este índice marca o montante máximo que cada clube pode investir em salários e amortizações do seu plantel elegível (jogadores, treinador principal, treinador adjunto e preparador físico da equipa principal) e no plantel não elegível (gastos com subsidiárias, camadas jovens e outras secções).
É importante notar que não há obrigação de gastar tudo, mas que este é o valor que a LaLiga permite gastar como máximo. Tudo o que ultrapassar este valor terá consequências, como a proibição de transferências e de inscrições em períodos futuros e castigos ainda maiores. É o caso do Barcelona, que voltou a ultrapassar este limite.
De facto, os blaugrana foram autorizados a investir um máximo de 270.026 milhões no verão, mas com a atualização do mercado de inverno, e vendo que não conseguiu trazer o dinheiro que esperava para as suas famosas alavancas, viu esse custo reduzido para pouco mais de 204 milhões. Mais problemas, portanto, para Laporta, que deverá a fazer cortes em várias secções do Barcelona, além de se ver obrigado a vender algum futebolista para cumprir com os cânones do organismo presidido por Javier Tebas.
Nada a ver com o conforto com que se move o Real Madrid, que é mais uma vez a entidade que mais pode gastar, com um teto de 727.451 milhões de euros. Isto permite-lhes pagar contratações como o futuro de Kylian Mbappé e manter os estatutos salariais de que goza atualmente.
O Atlético é o segundo que pode gastar mais
Com 303 milhões, o Atlético continua a ser o segundo clube mais poderoso financeiramente a investir no seu plantel e na academia de formação. Depois do mercado de inverno e da saída de alguns jogadores, ganhou sete milhões de euros de margem.
Também surpreendem os mais 20 milhões que a Real Sociedad obteve, que passa de 124 milhões no verão para quase 145 milhões no limite. Acima dos 100 milhões estão também o Sevilha - para o qual a LaLiga reduz o seu gasto máximo em 16 milhões -, o Villarreal e o Athletic Bilbao.
Na parte inferior, Alavés e Las Palmas, com 31 e 33 milhões, são os que menos conseguem gastar. O Granada, que mais se movimentou para assinar em janeiro, viu esse custo aumentar de 47.5 para 62.6 graças, entre outras coisas, à venda de Bryan Zaragoza ao Bayern de Munique.