Apesar de ter cumprido os objetivos a que se propôs, nomeadamente a manutenção no principal escalão do futebol espanhol, graças ao 13.º lugar, três pontos acima da linha de agua, fechando a LaLiga com uma vitória (2-1) diante do campeão Barcelona, treinador e clube tinham visões diferentes em relação ao futuro, razão pela qual decidiram, cada um, seguir o seu caminho de forma separada, uma vez que o Celta não acompanhava as ambições que o técnico português tinha, nomeadamente ao nível do reforço do plantel.
"Não são os anos do contrato que me fazem ficar num clube. Para estar num clube é necessário reunir pressupostos que me satisfaçam. Há um que se cumpre: os adeptos são fabulosos. Sobre o resto temos de conversar. Não me vou agarrar ao contrato. Se a direção entender que acabou, resolvemos isso num minuto", afirmou Carlos Carvalhal após a vitória diante do Barcelona.
O Celta de Vigo, de resto, já está a estudar a sucessão a Carlos Carvalhal, com reunião marcada com Luís Campos, conselheiro desportivo dos galegos.
Quanto ao treinador português de 57 anos, que cumpriu mais uma vez os objetivos a que se propôs, com dez vitórias em 29 jogos no Celta de Vigo, irá agora estudar as propostas que começam a chegar antes de decidir o novo passo a dar na carreira.
Recorde-se que, além de Espanha, Carlos Carvalhal já esteve em Inglaterra, ao serviço do Sheffield Wednesday e Swansea, Grécia (Asteras Tripolis), Turquia (Besiktas e Istanbul BB) e Emirados Árabes Unidos (Al Wahda e Al Ahli), para lá, claro está, de Portugal.