São tempos de gripes, constipações e até de COVID-19, uma combinação que satura os centros de saúde e obriga a ter lenços de papel à mão. Esta situação afecta também uma equipa do Real Madrid cuja defesa já está frágil. E não por falta de plaquetas, mas devido às ausências de Éder Militão, David Alaba e Ferland Mendy. A este grupo juntam-se Thibaut Courtois, que ainda precisa de alguns meses para regressar à competição, e Eduardo Camavinga, que já jogou várias vezes a lateral-esquerdo.
Os actuais detentores da Taça do Rei enfrentam um mês importante, janeiro, que historicamente tem sido um mês mau para o conjunto blanco. Basta ver o que aconteceu na época passada, quando o Barcelona ganhou alguma distância na corrida pelo título da LaLiga. Os Culés também venceram a Supertaça de Espanha em solo saudita, torneio que voltarão a disputar (juntamente com o Atlético de Madrid e o Osasuna) nos próximos dias.
O Maiorca, por seu lado,vive numa galáxia muito diferente. O objetivo é a permanência e a ausência de Vedat Muriqi é um fardo, uma contrariedade que desloca o foco para a figura de Cyle Larin. No entanto, os insulares estão há cinco jogos consecutivos sem perder e vão tentar tirar algo de positivo da sua visita ao Santiago Bernabéu. Martin Valjent, por lesão, e Jaume Costa, por suspensão, também não jogam.
O Vermellón ocupa a 14.ª posição na tabela e tem cinco pontos de vantagem sobre o Celta de Vigo, que é o segundo classificado. A equipa de Carlo Ancelotti, por outro lado, está no topo da tabela juntamente com o Girona e tem como objetivo chegar à liderança isolada. Para isso, para além de vencer ou pelo menos empatar, o Atlético de Madrid terá de dar uma ajuda em Montilivi, onde defronta o surpreendente Girona.