Sergio Ramos recusou uma oferta multimilionária da Arábia Saudita no verão para voltar a vestir a camisola vermelha e branca do seu clube de infância, o Sevilha. O defesa-central chegou ao Ramón Sánchez Pizjuán com a esperança de uma boa época e assinou um contrato de um ano.

Agora, a menos de seis meses do fim do seu contrato, a questão da sua continuidade voltou a colocar-se. No balneário, o jogador é admirado. Os mais jovens valorizam a proximidade com o grupo. É um líder, tal como o foi durante a passagem pelo Real Madrid. A direção, que pretende implementar (ou recuperar) o modelo assente na juventude, sucesso e mais-valia, vê com bons olhos a continuidade de Sergio Ramos e do amigo Jesús Navas, desde que ambos tenham um desempenho de alto nível, como aconteceu nos últimos tempos .

Ramos, neste contexto, tem nas suas mãos a decisão de ficar ou não no Sevilha. É provável que o central volte a ser tentado pelo futebol saudita. No Médio Oriente, procuram estrelas como ele. A direção do Sevilha, por outro lado, pode dar-se ao luxo de renovar com ele e com Navas (são jogadores que baixaram os seus salários para ficarem na sua amada equipa) e está consciente da sua importância para os jogadores mais jovens.