Além da classificação, a equipa já sofreu oito golos, contra os cinco que conseguiu marcar. A derrota contra o Girona (1-2) foi um duro golpe. Os alarmes soaram no campo do Nervión.
Preocupa especialmente que as três derrotas tenham sido contra equipas que não estão no topo da LaLiga: duas em casa, contra o Valência e o Girona, e uma fora, contra o Alavés, com quatro golos sofridos (3-4).

Um dos principais problemas da equipa está no centro da defesa. Não é preciso ser Einstein para perceber isso. O problema é localizado, mas tem de ser resolvido. Desde a saída de Koundé e Diego Carlos, nada mais foi igual. Badé tem muitos altos e baixos e Nianzou e Marcao são uma incógnita.

O próximo jogo não é motivo de otimismo, já que o Sevilha visita o Atlético de Madrid no Metropolitano, na quarta jornada.
Uma derrota, especialmente uma derrota pesada, deixaria Mendilibar numa posição muito difícil e poderia precipitar um ultimato antes da visita do Las Palmas ao Sánchez Pizjuán, na quinta jornada da LaLiga.
A saída de Bono para a Arábia Saudita não contribuiu para melhorar a ira dos adeptos, que vêem uma equipa empobrecida em termos de futebol, em comparação com as épocas anteriores. O céu azul nublou em Sevilha e ameaça uma tempestade.