Xavi revela o que falta ao Barcelona: "No próximo ano temos de competir na Europa"

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Xavi revela o que falta ao Barcelona: "No próximo ano temos de competir na Europa"
Xavi Hernández, treinador do Barcelona
Xavi Hernández, treinador do Barcelona
AFP
O Barcelona já está a planear a próxima época. Depois de ter conquistado a LaLiga, após quase quatro anos de espera, Xavi Hernández está a pensar em novos desafios. A Liga dos Campeões é, sem dúvida, o principal objetivo: em duas épocas, o treinador não passou da fase de grupos. Nem mesmo com o plantel de luxo que Joan Laporta montou.

Agora, sem Sergio Busquets (35 anos) e Jordi Alba (33), Xai Hernández vai começr a reconstruir um plantel que precisa, sem dúvida, de uma contratação de topo para substituir o campeão do mundo no meio-campo defensivo.

A contratação de topo, além de substituir Busquets, terá uma dupla tarefa: partilhar o jogo e proporcionar a serenidade necessária para jogar na Europa. As competições internacionais, na perspectiva de Xavi, são a tarefa inacabada do Barça.

Em duas épocas, o clube não conseguiu chegar às meias-finais da Liga dos Campeões ou da Liga Europa. Na Liga dos Campeões, aliás, foi eliminado na fase de grupos. Na Liga Europa, o melhor resultado foi uns quartos de final, em que o Barça foi eliminado diante do Eintracht Frankfurt.

Xavi, Laporta e Busquets no Camp Nou
AFP

"No próximo ano, temos de competir na Europa, é a nossa tarefa inacabada. É uma sensação difícil não poder competir com as grandes equipas", disse Xavi no programa Gol a Gol da TV3.

Xavi revelou ainda que a derrota no Bernabéu, em outubro, marcou um antes e um depois na época. Nesse jogo, o Real Madrid atropelou a equipa culé e Ter Stegen evitou uma goleada que teria sido catastrófica.

"Depois da derrota no Bernabéu, reuni-me com o plantel, pedi ao resto do staff que me deixasse a sós com os jogadores, porque nesse jogo foi o único em que vi que faltava um pouco de alma. Faltava paixão e aqueles valores que eu tinha pedido desde o primeiro dia, atitude, respeito e esforço. Percebi que havia algo de errado com a equipa e reuni-me com eles, durante muito tempo. Dissemos coisas na cara uns dos outros e houve um antes e um depois dessa conversa, que nos tornou mais unidos do que nunca", revelou o treinador dos agora campeões espanhóis.