Recorde as principais incidências da partida
“(A equipa) tem um estado de espírito de missão cumprida, não por inteiro, porque queríamos sair de Frankfurt com a vitória. Não entrámos bem na primeira parte e tivemos alguma dificuldade em colocar o plano de jogo em prática. Melhorámos muito na segunda parte. Conseguimos retificar aquilo que precisávamos, tornámo-nos mais ofensivos, subimos mais o bloco e conseguimos ter um pouco mais de critério com bola. Somos capazes de bem melhor do que o que fizemos aqui", analisou Filipa Patão, em declarações à LUSA.
"Não é um campo fácil. (O Eintracht) não é uma equipa fácil. Demonstrou-o neste jogo em casa. Soubemos sofrer nos momentos em que era preciso sofrer e ser letais nos momentos em que era necessário. A capacidade de luta destas jogadoras tem sido impressionante. Elas mereceram este desfecho", sustentou.
Leia a crónica: aqui
Filipa Patão destacou ainda o crescimento da equipa e a possibilidade de fazer história na principal competição a nível de clubes na Europa.
"Isto é demonstrativo do nosso crescimento, da nossa evolução. Mais uma vez, conseguimos um resultado histórico, um empate fora de portas na Alemanha. Poderíamos fazer um pouco mais, mas estamos a dar os passos certos para sermos melhores e mais consistentes nesta prova. Temos demonstrado isso, ao estarmos a um passo de uma entrada histórica nos quartos de final da Liga dos Campeões", considerou.
"O nosso grande objetivo é focarmo-nos na vitória frente ao Rosengard (para a quinta jornada do Grupo A), mesmo sendo fora. Primeiro, ainda temos jogos para a Liga feminina em janeiro. A seu tempo, pensaremos no Rosengard. Agora, queremos descansar. Elas merecem. Depois pensamos logo no próximo adversário, o Valadares Gaia", rematou.