Liga dos Campeões feminina: França faz história com três equipas

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Liga dos Campeões feminina: França faz história com três equipas
O PFC festejou como deve a sua qualificação.
O PFC festejou como deve a sua qualificação.@PFC_feminines
Era quase impossível, mas aconteceu. As três equipas femininas francesas qualificadas para a Liga dos Campeões chegaram todas à fase de grupos da edição 2023/24. É um feito que demonstra a determinação e o desenvolvimento dos clubes ao mais alto nível.

E se a França contivesse o próximo melhor viveiro de futebol feminino da Europa? Se o mundo inteiro já sabe o que vale o Lyon, foi na capital que morou a principal surpresa. Ao vencerem os finalistas de 2022/23 na quarta-feira, as jogadoras do Paris FC enviaram a mais bela das mensagens ao mundo do futebol. Este é o ano dos clubes franceses.

O Paris Saint-Germain, que destruiu as esperanças do Manchester United, também deu o seu contributo, reafirmando o estatuto europeu gaulês. Menos um clube inglês, mais um clube francês. A ditadura dos roastbeefs foi-se, olá baguetes e boinas.

O futebol está a evoluir e a trazer consigo novos candidatos ao título. É pena que os ingleses e os alemães ainda olhem com indiferença para o campeonato francês.

Esta é a prova de que investir num projeto a longo prazo e em grandes infra-estruturas compensa. Há pouco mais de cinco anos, a secção feminina do Paris FC nem sequer fazia oficialmente parte do clube parisiense. Bastou um pouco de fé e dedicação e, no espaço de seis anos, esta fusão superou todas as expectativas e ultrapassou o Wolfsburgo. Nada mal para um clube cuja equipa masculina ainda está na Ligue 2, não é?

Com um pouco de sorte, este feito marcará um ponto de viragem, quanto mais não seja em França. Mais exposição europeia significaria mais reconhecimento público. E, consequentemente, mais dinheiro. Talvez as jogadoras da D1 Arkema se tornem mesmo profissionais, porque é isso que é preciso para serem considerados como tal. Outras instituições de futebol masculino poderiam também seguir o exemplo e procurar abrir equipas femininas para repetir a proeza.

E se estes três clubes não chegarem à final? E se um deles sofrer uma humilhação dramática? Bem, o feito já foi alcançado. O próximo passo já foi dado. Em 2023, numa altura em que o futebol feminino procura brilhar mais do que nunca, a França estará de pé. Orgulhosa e digna.