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Real Madrid, o último grande teste de maturidade ao Manchester City

Erling Haaland, a figura maior da época do Manchester City
Erling Haaland, a figura maior da época do Manchester CityAFP

O Manchester City vem de um momento de forma excecional: está na final da Taça de Inglaterra e no topo da Premier League. Agora, porém, enfrenta o mestre da Liga dos Campeões, o Real Madrid.

Dezassete vitórias nos últimos vinte jogos do campeonato, da Liga dos Campeões e da Taça de Inglaterra, com exceção dos empates fora de casa contra Bayern de Munique e o RB Leipzig, quando a qualificação já estava garantida, e do empate em Nottingham, na Premier League: o Manchester City está em grande forma, na véspera da primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões, contra o Real Madrid.

Não só os números, mas também a dinâmica de cada um dos jogadores transmite optimismo: no último mês, também graças ao ligeiro abrandamento do Arsenal, os City conseguiu reduzir a diferença que os Gunners tinham acumulado, saltando assim para o topo da Premier League, completando uma reviravolta que era tudo menos previsível e colocando os rivais quatro pontos atrás.

Foi contra o Arsenal que se viu uma das melhores versões possíveis da atual obra de Pep Guardiola, que criou um número infinito de golos, concretizando quatro deles graças também à frieza de Erling Haaland, que graças ao golo contra o West Ham tornou-se no melhor marcador de sempre numa só época da Premier League, com 35 golos - um número que ainda é parcial.

É difícil, portanto, chegar melhor ao duplo compromisso contra o Real Madrid, tanto mental como fisicamente: neste momento, no entanto, o clube inglês é chamado a fazer um último esforço, a superar o último passo necessário para eliminar o adversário que ganhou a competição mais vezes a competição, que é o atual detentor do troféu e que no ano passado foi capaz de tombar De Bruyne e companhia nos minutos finais, quando o desembarque na final parecia um negócio fechado.

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Ultrapassar o excene miedo é tudo o que se pode pedir aos rapazes do Manchester City, que já estiveram perto da perfeição, mas ainda não a alcançaram com a conquista de um título europeu. Para isso, será preciso mais concretização, ao contrário do que aconteceu no jogo de há um ano, e as capacidades do implacável avançado norueguês servirão precisamente para melhorar este pormenor não negligenciável.

Em campo, não é de excluir que Pep Guardiola tenha as habituais surpresas reservadas, especialmente na defesa, onde nunca houve um verdadeiro quarteto titular: o único indiscutível deverá ser o português Ruben Dias (que descansou contra o Leeds) ao centro.

Ter todos os jogadores à sua disposição colocará o treinador catalão em posição de estudar configurações inéditas, concebidas especificamente para combater o adversário: além da presença de Haaland na frente, uma das soluções mais prováveis é contar com a dupla composta por Rodri e John Stones à frente da defesa (também eles descansaram no campeonato), enquanto Kevin De Bruyne deverá estar em campo, bem como um dos preferidos de Guardiola, o também português Bernardo Silva.

Em todo o caso, pelo menos dois, entre Jack Grealish, Phil Foden, Riyad Mahrez e Julian Alvarez, acabarão por ficar no banco. Sinal de que o catalão terá algumas armas para utilizar no processo.

A única baixa de última hora deve ser Nathan Ake, que saiu mais cedo do jogo de sábado: Aymeric Laporte e Manuel Akanji são os primeiros candidatos a substituí-lo.

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